Foi encerrada hoje, com a oitiva de quatro testemunhas e o interrogatório do acusado, a fase de instrução do processo que apura a morte da argentina M.S.V.P., ocorrida em 10 de fevereiro de 2013.
A audiência, presidida hoje pela juíza Rafaela Kehrig Silvestre, teve início às 14h30 e encerrou-se após o interrogatório do acusado J.A.M.J., por volta de 17h20. O Ministério Público, citando parte do depoimento do acusado, que admitiu o uso de documento falso, requereu novamente a prisão preventiva do réu. Já a defesa alegou não haver razão para a medida, sob o argumento de que o réu comparece a todos os atos do processo, sem necessidade de prisão cautelar.
A juíza declarou concluída a instrução, sem necessidade de novas diligências, e decidiu que vai apreciar o pedido de prisão preventiva após o prazo sucessivo de alegações finais para o Ministério Público e a Defesa, quando será proferida a decisão, sentença de pronúncia, que determinará se o réu será julgado por um júri popular.
Denúncia
De acordo com o processo, na manhã de 10 de fevereiro de 2013, a argentina M.S.V.P., grávida de 7 meses, foi atingida por disparos de revólver dentro do carro onde estava o casal e em seguida jogada para fora do carro. Embora socorrida e submetida a um parto de emergência que salvou a vida do bebê, a mulher faleceu.
J.A.M.J., suspeito do delito, alegou que o casal foi vítima de um assalto e que ele foi levado pelos autores do crime até a BR040, de onde os agressores fugiram. Mas testemunhas que estavam nas imediações contestam a versão do acusado e afirmam que ele foi o autor dos disparos.
Fonte: TJMG