A juíza Lívia Borba, integrante da Amagis Mulheres, foi eleita nesta terça-feira, 12 de dezembro, uma das coordenadoras do Movimento Nacional pela Paridade no Judiciário. Ao todo são onze coordenadoras do movimento, que conta com a participação de dezenas de magistradas e magistrados das justiças trabalhista, estadual e federal de todo o País, que vão liderar o esforço em prol da igualdade.

Por meio do Movimento, magistradas e magistrados de todo o País irão acompanhar a implementação da Resolução 525, do CNJ, que prevê a paridade de gênero no preenchimento de cargos estratégicos na administração de tribunal de Justiça em todo o País. A Resolução, aprovada nesta terça-feira, dia 12, começara a ser implementada em janeiro de 2024.

 

O presidente da Amagis, juiz Luiz Carlos Rezende e Santos, parabenizou a magistrada pela eleição e destacou a importância da ampliação da participação de Minas, ocupando espaços no cenário nacional. De acordo com ele, sua participação no grupo ressalta a importância do engajamento ativo de magistradas comprometidas com a promoção da equidade de gênero no Judiciário. “A juíza Lívia Borba, representante mineira na coordenação do Movimento, traz consigo a experiência e a perspectiva do segundo maior tribunal de Justiça estadual do País para desempenhar papel firme e atuante na busca de ações que combatam a discriminação e garantem a igualdade na careira”, afirmou. 


Para a juíza Lívia Borba, a luta pela paridade deve ser perene. A magistrada falou da importância do apoio da Amagis, por meio da Coordenadoria Amagis Mulheres, nas pautas sobre a inclusão e as questões de gênero no Judiciário. “A Amagis Mulheres teve papel fundamental e pioneiro de trazer para o debate as questões de gênero dentro da Magistratura mineira. Tivemos apoio maciço da nossa Associação para irmos acompanhar de perto as discussões e as votações no Congresso Nacional e no CNJ sobre o tema. Esse apoio nos fortalece”, afirmou ela, ressaltando que o debate é aberto a toda a magistratura e deve ser feito por juízas e juízes, desembargadoras e desembargadores de todo o País. “Uma coisa que o presidente Luiz Carlos sempre nos fala é que as questões de gênero e de raça não são questões identitárias ou que devam ser vistas como algo a parte. Elas integram a carreira da Magistratura e é importante que estejam no centro dos debates”, disse.