A juíza reconheceu a importância das informações passadas pelo MPMG sobre a falta de acessibilidade: “salta aos olhos a magnitude da tutela aos direitos dos indivíduos portadores de necessidades especiais que, por muito tempo, estiveram relegados do pleno exercício de seus direitos, vivendo à margem dos meios sociais”.
Por outro lado, avaliou que o fechamento imediato do estádio causaria “verdadeira lesão ao interesse público secundário” em razão da realização da Copa das Confederações, que começa em 15 de junho.
“Se é verdade que a efetiva e completa adequação dos acessos ao aludido estádio aos portadores de necessidades especiais deve ser concretizada com toda a urgência, não se pode afastar da presente análise os efeitos deletérios que seriam provocados pelo fechamento do Estádio Magalhães Pinto às vésperas da Copa das Confederações”, ponderou. (Rádio Itatiaia)