Os juízes auxiliares da Corregedoria Nacional Ricardo Cunha Chimenti, Friedmann Anderson Wendpap e Nicolau Lupianhes ouviram os relatos de magistrados da capital e do interior do Estado sobre as deficiências enfrentadas no Judiciário de 1º grau em Alagoas. A criação de cargos de assessor e carência de pessoal foram alguns dos pontos discutidos.
Os juízes da Corregedoria Nacional de Justiça retornaram a Alagoas, para verificar se o Judiciário estadual está cumprindo as determinações e recomendações feitas pelo órgão, após inspeção realizada na Justiça Comum alagoana. As medidas foram encaminhadas ao Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), em agosto do ano passado, após a apreciação do relatório conclusivo da inspeção, pelo Plenário do CNJ. O objetivo é contribuir para a melhoria dos serviços judiciais prestados ao cidadão alagoano.
Na Almagis, Friedmann Wendpap destacou a importância do contato direto com os juízes e a troca de informações. Ele ressaltou que o objetivo do Conselho é colaborar com o aperfeiçoamento do Judiciário nos estados. Nicolau Lupianhes também reforçou a necessidade de avaliar as peculiaridades do Judiciário estadual. "Estamos à disposição dos colegas para receber denúncias formais e informais. É muito bom esse intercâmbio para conhecermos essas diversas realidades", frisou.
Ricardo Chimenti disse estar satisfeito com o trabalho dos magistrados. Ele destacou que o Judiciário brasileiro precisa exatamente de juízes que busquem por melhorias. Para o presidente da Almagis, juiz Maurílio da Silva Ferraz, a visita do CNJ foi fundamental, no sentido de expor a situação do magistrado de primeiro grau. "Essa reunião aconteceu num momento importante para a magistratura local", salientou.
Fonte: Assessoria de Comunicação Almagis