O juiz Afrânio Nardy, auxiliar da Vara Infracional da Infância e Juventude de BH, falou diretamente do Centro de Atendimento ao Adolescente Autor de Ato Infracional (CIA), e afirmou que os trabalhos têm sido desenvolvidos normalmente acompanhando a execução das medidas aplicadas ao adolescentes.
Segundo o magistrado, parte do trabalho tem sido feito na própria unidade, no atendimento aos adolescentes, às famílias e na instrução dos processos, e parte vem sendo feito remotamente.
“A execução de medidas socioeducativas é extremamente importante para garantir a paz social, a afirmação de direitos e promover a segurança da população”, afirmou o magistrado.
O juiz Emerson Marques, também do CIA-BH, explicou que estão sendo feitas audiências por meio do sistema de videoconferência, com a presença remota de integrantes do Ministério Público e da Defensoria Pública. De acordo com o juiz, os adolescentes são colocados em local apropriado com as medidas e cautelas de higiene e segurança, recomendadas pelos os órgãos médicos. “É uma medida excepcional e emergencial, a partir do estado de cautela que temos que tomar em todos os órgãos públicos”, disse.
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