O desembargador Joaquim Herculano, 2º vice-presidente do TJMG e superintendente da escola, explicou que as palestras fazem parte do processo de formação continuada dos magistrados e que escola dá prosseguimento à sua filosofia de trabalho, promovendo o intercâmbio cultural com juízes de outros países.
Em sua exposição, o juiz José Igreja fez um apanhado histórico da evolução da Justiça desde o Código Napoleônico de 1804, abordou os modelos de juiz ao longo do tempo, observando as especificidades geográficas e os desafios a serem enfrentados a partir das mudanças históricas. Também atento à complexidade da realidade, o juiz Nuno Coelho destacou que a organização dos tribunais faz parte de um contexto político, econômico e social, que influência na atividade do juiz. Coelho disse ainda que esses elementos exigem cada vez mais dos juízes, que devem estar atentos a todos esses aspectos, para que a atividade dos magistrados não encontre barreiras frente a essas especializações.
Na avaliação do presidente da Amagis, juiz Bruno Terra, as palestras foram de grande importância por aproximar diferentes realidades e demonstrar as transformações econômicas, culturais e sociais pelas quais passa a Europa e seus impactos sobre a realidade do Judiciário. “Hoje, aprendemos muito aqui na Ejef e estimamos que haja outras tantas oportunidades de encontro como esse, para engrandecer ainda mais nossa magistratura”, comentou.