A Justiça do Egito determinou nesta terça-feira (3/9) que sejam fechados os canais de transmissão da emissora de televisão Al Jazeera no país e de mais três redes - Al Yarmuk, Al Quds e Ahrar 25, ligadas à Irmandade Muçulmana, que apoia o presidente deposto Mohamed Mursi. Todas as emissoras são apontadas como religiosas, mas com ligações políticas.
Segundo as autoridades egípcias, as emissoras não dispunham das autorizações necessárias e divulgavam informações incorretas que prejudicam o país e a população. As emissoras Ahrar 25, Al Yarmuk e Al Quds sofreram interrupções, anteriormente, várias vezes. A emissora Al Jazeera denunciou ser alvo de uma campanha do governo de críticas.
No dia 1º, três jornalistas estrangeiros independentes que trabalhavam para a Al Jazeera, em inglês, foram expulsos do Egito, enquanto os escritórios da estação de televisão no país voltaram a ser revistados e todo o material apreendido.
Um correspondente da Al Jazeera, em língua árabe, e um cinegrafista ficaram presos por mais de um mês, segundo a cadeia de televisão. As autoridades acusam a emissora de fazer uma cobertura parcial das manifestações e dos confrontos que se seguiram à destituição de Mursi.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa
Fonte: Última Instância