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Com mais uma celebração dos 36 anos da Escola Judicial desembargador Edésio Fernandes, a Ejef fez o lançamento, na tarde desta terça-feira, 27, do livro do desembargador Rogério Medeiros “Perfil Contemporâneo da Justiça brasileira”. Além do lançamento da obra, foi realizada uma homenagem póstuma ao juiz José João Calanzani, criador do projeto “Gotas da Língua Portuguesa”, que busca, de modo objetivo e sintético, apresentar informações gramaticais, segundo a técnica do português instrumental, com ênfase nos recursos da língua mais utilizados no dia a dia das atividades do TJMG. O juiz Maurício Soares, vice-presidente de Saúde da Amagis, representou o presidente da Associação, Herbert Carneiro.
O desembargador Saulo Versiani foi o indicado a fazer a homenagem ao juiz Calanzani e destacou que o magistrado era um educador nato, verdadeiro mestre, de conteúdo profundo, que, além de saber ensinar, fazia questão de aprender com os outros, brindando a todos com grandes trabalhos jurídicos e literários.

A família de José Calanzani esteve presente. Sua esposa, Jussara Monteiro Calanzani, falou da dedicação de seu marido à família e ao trabalho, onde se desdobrava na atividade mental, oratória e na caneta..

O superintendente da Ejef e 2° vice-presidente do TJMG, desembargador Baía Borges, observou o merecimento da homenagem e disse que a Ejef está muito grata com o lançamento do livro do desembargador Rogério Medeiros, que, por sua vez, agradeceu à Escola pelo lançamento e edição de sua publicação.

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O livro “Perfil Contemporâneo da Justiça brasileira” reúne cinco ensaios sobre a Justiça brasileira, desde 1808: “Evolução histórica do Poder Judiciário no Brasil: duzentos anos de caminhada ao encontro da independência e da cidadania”; “Justiça e igualdade”; “Implantação do processo eletrônico na perspectiva dialógica”; O quarto ensaio inspira-se em conferência ministrada pela professora Jeanine Nicolazzi Philippi, durante o II Curso de Jurisdição e Psicanálise para Magistrados (Natal-RN, 2011). Sob o título Lei de mercado e angústia do juiz, aponta as aflições dos juízes diante da lei de mercado; e o quinto ensaio “Quixotes de toga”. O desembargador destaca que nesse limiar do século XXI, profundas mudanças sociais, culturais e econômicas se processam em escala global, e por elas não passam incólumes as instituições jurídicas. Os ensaios foram escritos entre os anos de 2006 a 2013. O livro traz ainda um prefácio escrito pelo desembargador Baía Borges.