Foram convidados para a solenidade 1,5 mil pessoas, entre parentes dos ministros, amigos e autoridades. A presidente Dilma Rousseff e o vice-presidente da República, Michel Temer, confirmaram presença. Também comparecerão os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
Antes da posse, Lewandowski posará para a foto oficial no Salão Branco. Em seguida, abrirá a sessão no plenário do Supremo. Diferentemente do que ocorreu nas últimas duas posses para presidente, o Hino Nacional não será interpretado por cantoras famosas. O ministro convidou a banda dos fuzileiros navais de Brasília para tocar.
Na posse de Joaquim Barbosa, quem interpretou o hino foi a cantora Fafá de Belém. Na gestão anterior, quando o ministro Ayres Britto assumiu a presidência, quem cantou na solenidade foi Daniela Mercury.
Depois do Hino Nacional, o ministro com mais tempo de atuação no Supremo, Celso de Mello, assumirá o comando da cerimônia e chamará o diretor-geral do tribunal para ler o termo de posse. Em seguida, Lewandowski e Cármen Lúcia farão o juramento oficial, no qual prometerão “fielmente cumprir a Constituição”, e assinarão os temos de posse.
O ministro Marco Aurélio Mello fará um discurso de 30 minutos em nome do STF. Também falarão na cerimônia o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado Coelho.
Lewandowski, então, proferirá o primeiro discurso oficialmente como presidente do Supremo e receberá os cumprimentos dos convidados. Depois da cerimônia no STF, o ministro vai celebrar a posse em um jantar promovido, como praxe, por associações de magistrados.
Biografia
Antes, atuou como advogado, juiz do Tribunal de Alçada Criminal do Estado de São Paulo e desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo. Como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nas eleições de 2010, se destacou na defesa da Lei da Ficha Limpa, que proíbe a candidatura de políticos condenados por órgão colegiado (formado por mais de um juíz).
No julgamento do processo do mensalão do PT, que durou um ano e meio entre 2012 e 2013, Lewandowski protagonizou embates e discussões com Joaquim Barbosa, que chegou a acusar o colega de tentar beneficiar os condenados.
Como revisor da ação penal, Lewandowski defendeu a absolvição do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e do ex-presidente do PT José Genoino, mas foi voto vencido. A maioria do Supremo acabou condenando os dois petistas.
Fonte: G1