Magistradas mineiras reuniram-se na noite desta quinta-feira, 24 de outubro, na sede da Amagis, para mais um ciclo do Clube de Leitura, realizado pela Coordenadoria Amagis Mulheres com o objetivo de promover espaço de troca de experiência entre associadas da ativa e aposentadas por meio da literatura.

 

Desta vez, o livro escolhido foi Felicidade Clandestina, de Clarice Lispector. A obra é uma coletânea de 25 contos da autora, escritos em momentos diversos entre as décadas de 1950 e 1960, entre os quais figuram alguns dos mais emblemáticos exemplos do gênero, tais como: “Felicidade clandestina”; “Amizade sincera”; “O ovo e a galinha”; “Uma história de tanto amor”; “A legião estrangeira”; “Os desastres de Sofia”.

 

A vice-presidente da Amagis, juíza Rosimere das Graças do Couto, participou do evento que teve como mediadora as magistradas Roberta Chaves Soares e Lívia Lúcia Oliveira Borba. Para guiar as reflexões sobre as narrativas de Clarice Lispector, o evento contou com a presença da professora Márcia Marques de Morais, mestre em Linguística pela UFMG e doutora em Teoria Literária e Literatura Comparada pela USP, que apresentou aspectos do livro e do estilo literário da autora.

 

A juíza Roberta Chaves destacou a alegria em realizar mais um ciclo do Clube de Leitura que, para ela, é uma das grandes conquistas da Amagis Mulheres. “Durante os encontros, conseguimos agregar as magistradas, tanto da ativa quanto as aposentadas, em um momento de troca, amizade, união. Falamos sobre a obra escolhida, mas cada uma fala sob sua perspectiva, sob a forma de como a obra repercute na sua vida. É uma terapia!”, afirmou.

 

Para a juíza Lívia Borba, o encontro é sempre proveitoso e vale a pena participar. “A literatura é uma das formas mais exitosas de fortalecer o vínculo entre as magistradas. As obras escolhidas para o Clube conectam as vivências de cada uma de nós por meio da literatura”, afirmou a magistrada convidando a todas a se engajarem nas iniciativas da Coordenadoria.

 

A vice-presidente da Amagis, juíza Rosimere das Graças do Couto, destacou sua satisfação com a iniciativa. “É sempre enriquecedor ver como a literatura nos aproxima e revela diferentes perspectivas de vida. Cada encontro do clube de leitura da coordenadoria é uma oportunidade de aprendizado mútuo e um espaço de acolhimento e fortalecimento dos laços entre as colegas", afirmou.