Entre as ações do Dia Internacional das Mulheres, a Amagis convidou magistradas para visitarem e conhecerem o trabalho desenvolvido na unidade da Apac Feminina de Belo Horizonte, nesta terça-feira, 8/3. Durante a visita, promovida no âmbito da Coordenadoria da Amagis Mulher, foi apresentada peça do projeto Caminhos e Contos, do TJMG.

A juíza Roberta Chaves Soares, diretora da Amagis Mulher, entregou uma coleção com todas as edições da Revista MagisCultura para a presidente da Apac Feminina de Belo Horizonte, Geralda Cupertino.  As revistas MagisCultura agora passam a fazer parte do acervo da unidade e podem ser lidas pelas recuperandas.

 

A magistrada disse ter sido muito gratificante estar no Dia Internacional das Mulheres com as recuperandas da Apac. “Pudemos ver a força destas mulheres, a vontade de mudar de vida e buscar um novo caminho. Além de demonstrar isso, e de estarmos juntas, sejam as mulheres em liberdade ou recuperandas”, disse a magistrada.   

Ainda de acordo com a juíza, foi uma oportunidade também para conhecer e saber como ajudá-las, seja com materiais de uso pessoal e higiene, seja com alguma outra necessidade que puderem contribuir. “Alguma forma que Amagis Mulher possa colaborar na ressocialização e recuperação destas mulheres”, destacou.

Participaram também da visita a desembargadora Mariângela Meyer e as juízas Riza Nery, Marli Maria Braga e Maria Luiza Santana Assunção. 


Apac

A Apac Feminina de Belo Horizonte foi inaugurada em 2019, durante da gestão do desembargador Nelson Missias de Morais na Presidência do TJMG. “Apesar de ter inaugurado fóruns e instalado varas no interior, nenhum evento tem o significado pessoal que essa Apac tem para mim. "A unidade simbolizou o resultado de uma articulação iniciada há décadas e se consolidou recentemente, de forma participativa e colaborativa, com decisivo envolvimento de amplos segmentos públicos, mas fundamentalmente da própria sociedade", afirmou o desembargador Nelson Missias à época da inauguração.

A unidade está localizada no Bairro Gameleira, região Oeste de Belo Horizonte, com capacidade para receber até 142 mulheres em cumprimento de pena nos regimes fechado e semiaberto.