A gerente de administração do Banco do Brasil, Eloísa Helena Costa, que está ministrando as aulas do curso, falou sobre as vantagens de se aplicar em fundos e as tributações que são cobradas sobre os rendimentos. É importante que o interessado em investir analise o tipo de fundo adequado para sua situação. “Normalmente, com o fim da cobrança do CPMF, os fundos de investimentos já apresentam determinado rendimento no 20º dia da aplicação. Mas, dependendo da tributação que incidirá sobre os rendimentos, não compensa retirar o capital num prazo curto”, explicou ela, ressaltando que a tributação incide somente sobre o rendimento e não sobre o capital.
Durante a aula, foram apresentadas também as taxas que são cobradas dos investidores, de acordo com o tipo de fundo de investimentos em que eles aplicam.
De acordo com Eloísa Helena, o magistrado que deseja aplicar em fundos de investimento deve seguir alguns passos. “Ele deve saber o que ele quer fazer com o dinheiro; o prazo que ele tem, que no mercado é chamado de horizonte de investimento; e o quanto ele tem para investir. Com esses dados em mãos, o interessado deve procurar o gerente para conhecer quais as melhores opções para ele investir. Ou seja, dependendo do prazo que ele pretende deixar seu capital investido, poderá aplicar em um fundo de longo prazo, que vai ter um benefício fiscal melhor. Por outro lado, se ele pretende deixar o capital investido em um período de tempo menor, ele poderá escolher um fundo de curto prazo, que terá outro tipo de tributação”, explicou.
As aulas do módulo I do Curso de Mercado Financeiro – Direito Bancário, acabam amanhã, 16. O módulo II, que vai tratar sobre Direito Bancário, inicia-se em maio.
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