Os magistrados mineiros reuniram-se neste sábado, 2, no tradicional Encontro de Congraçamento da classe, promovido pela Amagis e pelo TJMG, no Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte, para celebrar as realizações de 2017. Entre elas, o reconhecimento do Conselho Nacional de Justiça com o selo ouro para os tribunais mineiros (TRE, TJMG e TJMMG). Além dos juízes e desembargadores, familiares, amigos, e diversas autoridades prestigiaram o evento.

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O presidente da Amagis, desembargador Maurício Soares, reconheceu que 2017 foi um ano muito difícil e de muito trabalho, com muitas idas a Brasília na defesa da Magistratura, evitando perdas e retrocessos previstos na reforma da Previdência e em outros projetos. “A reforma da Previdência tem de ser feita com maior discussão com toda a sociedade de forma a não impor grandes perdas e sacrifícios. É por isso que estamos dialogando com a Câmara dos Deputados para que evitemos isso”, disse.

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Outra preocupação do presidente, e que tem sido motivo de intensa atuação neste ano, é o PL do extrateto. “A previsão é de que seja votado o relatório da comissão especial neste ano. Estamos acompanhando para evitar que este projeto avance e imponha à Magistratura uma grande perda”, advertiu.

De acordo com o presidente, a luta é contínua e aglutina diversas Associações de magistrados do País e de todo o sistema de justiça. “Estamos juntos com a AMB e outras Associações de todo o País, como também de outras associações do sistema de justiça, com pontos em comum, como a do Ministério Público, Defensoria e as Procuradorias federais, que estão engajadas nesta luta em Brasília”, afirmou.

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O presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargador Herbert Carneiro, ressaltou o desafio de administrar o Judiciário com poucos recursos e poucos juízes, mas sem deixar de levar justiça para todo o Estado. “O maior desafio é esse , que não é um problema somente do Tribunal, mas do Estado, que temos mantido diálogo permanente com o governador, contando sempre com sua parceria, como também na ALMG, com o deputado Adalclever Lopes (presidente), buscando administrar o Tribunal através do diálogo”, ensinou.

A vice-presidente de Saúde da Amagis, juíza Luzia Peixôto, considerou que este ano foi de desafios. “São nestes momentos que crescemos, fortalecemos e a Magistratura busca sua união, para que também entreguemos à sociedade uma prestação jurisdicional com mais eficiência”, disse a magistrada, que ainda destacou programas preventivos de saúde, como o Check-Up, lançado neste ano, dedicado à saúde do magistrado.

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A vice-presidente Administrativa, juíza Cristiana Gualberto Ribeiro, destacou que a prioridade da Amagis é também a execução orçamentária do Tribunal. “Estamos acompanhado, da formulação do orçamento até sua execução para que possamos garantir que o dinheiro necessário chegue à primeira instância, para sua priorização e de todos os projetos que vão impulsionar a Justiça de 1º grau”, observou.

O vice-presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), desembargador Pedro Bernardes, irá assumir a presidência do Tribunal durante as eleições de 2018. “São vários os desafios. Agora, com o rezoneamento que houve, com uma redução substancial das zonas eleitorais do estado, 47 zonas foram transformadas em postos de atendimento, mas iremos conseguir resolver isso, de modo que o eleitor mineiro possa votar tranquilamente, com o resultado que, de fato, foi sufragado nas urnas”, afirmou.

O cantor Rogério Flausino, da banda Jota Quest, que animou o evento, falou da honra de tocar no evento de confraternização de fim de ano dos magistrados. “Gostamos muito deste tipo de oportunidade, de tocar para grupos que estão envolvidos com o mesmo propósito e comemoração. Isso gera uma união e energia muito positiva”, destacou.

O vice-presidente Financeiro da Amagis, desembargador Alberto Diniz, avaliou que este ano foi de muita luta e mobilização. “Especialmente, na estrutura do Poder Judiciário, na primeira instância. Esperamos que em 2018 possamos fazer novos concursos , melhorar a dinâmica da estrutura do Judiciário”, avaliou.

O vice-presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), desembargador Nelson Missias, disse que as Associações de magistrados e a AMB têm enfrentado, com muita serenidade, os projetos que tramitam no Congresso Nacional e que trazem retrocesso e perdas à classe. “Há um momento de turbulência e o foco está voltado para o Poder Judiciário brasileiro de forma equivocada, porque o Judiciário tem prestado uma grande contribuição à sociedade e à própria cidadania”, apontou.

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