Nesta segunda-feira, 18 de novembro, foi realizada a solenidade de entrega da Medalha Santos Dumont, no município que homenageia o pai da aviação, na região da Zona da Mata em Minas Gerais. A solenidade contou com a presença do presidente do TJMG, desembargador Luiz Carlos Corrêa Junior, e foi conduzida pelo vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões.
Foto: Marco Evangelista/Imprensa MG
Entre os magistrados do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, fizeram parte da lista de agraciados a desembargadora Áurea Maria Brasil Santos Perez, os desembargadores Marcos Henrique Caldeira Brant, Danton Soares Martins e Henrique Abi-Ackel Torres, além das juízas Silvia Paiva de Souza Ramos (1ª Vara Cível, Criminal e de Execuções Penais de Santos Dumont) e Marcela Maria Pereira Amaral Novais (Auxiliar da Presidência do TJMG). A diretora executiva de Administração e Recursos Humanos do TJMG, Neuza das Marcês Rezende, foi agraciada com a medalha. VEJA AQUI A LISTA DOS HOMENAGEADOS.
Desembargador Marcos Henrique Caldeira Brant, juíza Silvia Paiva de Souza Ramos e desembargador Henrique Abi-Ackel Torres
Além deles também foram agraciados o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Antônio Fabrício de Matos Gonçalves, o presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região, desembargador Federal Vallisney de Souza Oliveira, a desembargadora do TRF6, Simone dos Santos Lemos Fernandes e a juíza federal Geneviève Grossi Orsi.
O presidente do TJMG, agraciado com a Medalha no ano passado, também foi responsável pela entrega da honraria a alguns dos homenageados na edição de 2024. “Foi uma grande honra participar da entrega da medalha nesta data. O rol dos homenageados e das homenageadas diz muito do patrono da honraria: pessoas dedicadas e inventivas que buscam sempre o melhor para a instituição e a coletividade”, salientou Corrêa Junior.
Em sua edição de 2024, a condecoração, distribuída nos graus Ouro, Prata e Bronze, reconheceu 130 pessoas e instituições que se destacaram em suas áreas de atuação. O orador da solenidade, o fotógrafo e designer Rodrigo Câmara, curador da exposição "Nas nuvens com Dumont", trouxe reflexões sobre o legado do inventor e seu impacto na história da aviação mundial.
Foto: Marco Evangelista/Imprensa MG
Honraria
Criada em 1956, a medalha é uma referência também ao primeiro voo do brasileiro em uma aeronave mais pesada que o ar, o 14-Bis, em outubro de 1906, em Paris (França). Alberto Santos Dumont foi fundamental para descobertas que o mundo viveu após o advento da aviação.
Foto: Dirceu Aurélio/Imprensa MG
Tradicionalmente, a medalha é entregue em quatro graus: Grande Colar, Ouro, Prata e Bronze. O Grande Colar – não entregue nesta edição – é destinado exclusivamente a chefes de Estado, de Governo, de Poderes dos Estados e capitais e ministros.
Podem receber a condecoração: autoridades políticas, aviadores civis e militares, pessoas que contribuíram para o desenvolvimento da aviação no país, instituições, sociedades, membros do Corpo Diplomático, escritores e jornalistas especializados em assuntos de navegação aérea.
A honraria é regida por um Conselho Permanente da Medalha, composto por 22 membros, e presidida pelo presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Cada membro pode propor até quatro indicações para agraciamento.
Santos Dumont
Nascido em 20 de julho de 1873, Alberto Santos Dumont era o sexto filho de Francisca Santos e do engenheiro Henrique Dumont. Em 1892, foi estudar na França. Em 1906, realizou o voo do 14-Bis, um pequeno avião de alumínio, bambu e seda japonesa. O voo, considerado o primeiro com um aparelho mais pesado que o ar, foi registrado pela Federação Aeronáutica Internacional. Recebeu vários prêmios, inclusive do Aeroclube da França.
Em 1932, já com a saúde debilitada, Santos Dumont foi levado pela família para uma estação de repouso no Guarujá, no litoral de São Paulo, porque já estava com a saúde debilitada. Morreu no dia 23 de julho de 1932, três dias após completar 59 anos de idade.
A antiga residência do inventor mineiro está localizada a cerca de 220 quilômetros de Belo Horizonte. O hoje Museu de Cabangu exibe, na casa e nos parques, peças antigas – algumas delas recuperadas – como réplicas de aviões, fotos, cartas, obras de arte e objetos pessoais do aviador, como a cartola e os óculos, usados por Dumont e sua família.
*Com informações da Agência Minas e do TJMG