Magistrados e familiares participaram, nesta segunda-feira, 8, do curso de gestão do comportamento, na escola “Tiro Urbano”, em Belo Horizonte, em convênio com a Amagis. As aulas, que terminam nesta terça-feira, 9, têm o objetivo de promover um treinamento contra possíveis ameaças de violência no dia a dia, e que o aluno crie a habilidade de identificar, prevenir e reagir a possíveis ameaças.
As aulas, ministradas pelo capitão do Exército e colaborador do Tiro Urbano, Alexandre Oliveira, foram dividas em três fases. Primeiramente, o aluno aprende a identificar e gerenciar seu comportamento diante de uma ameaça de violência. Em um segundo nível, são desenvolvidas capacidades psicomotoras e, em um terceiro nível, o aluno aprende a planejar e criar uma rotina de segurança, tanto em casa como no trabalho.
O juiz Marcos Henrique Caldeira Brant e o desembargador Luiz Audebert Delage, presidente da Comissão de Segurança da Amagis, estiveram na abertura do curso, que, segundo Caldeira Brant, é pioneiro. “A Amagis, desde quando criou sua Comissão de Segurança, tem como preocupação dar proteção e fazer um plano de segurança aos magistrados e familiares”, lembrou.
Segundo o desembargador Delage, o curso é de alto interesse dos magistrados e familiares, uma vez que a criminalidade vem aumentando. “Esse treinamento visa orientar os magistrados e familiares de uma forma preventiva, não só como magistrado, mas também como cidadão comum. Em uma situação, em que possa se tornar vítima, é importante saber como deve agir”, disse.
De acordo com o juiz Wauner Batista Machado, o curso pode fornecer ao magistrado uma nova visão das situações de perigos em seu dia a dia. “Principalmente por sermos mais visados, nos tornamos um alvo em potencial. O curso ajuda a detectar os perigos e sabermos nos prevenir”, afirmou.
A juíza Andrea de Souza Foureaux Benfica acredita que o mais importante é visualizar as situação de perigo e saber se prevenir, conhecendo também como sair de uma situação de perigo sem colocar sua vida ou de outro em risco.
Segundo o desembargador Adilson Lamounier, “é muito importante para nós magistrados, como para qualquer cidadão, ter um conhecimento profundo disso, para que, numa situação emergencial, possamos saber o que fazer para evitarmos um problema maior”, alertou.