Durante o dia, foram realizadas provas de tiro rápido, tiro de precisão e tiro de carabina, e ao final da disputa, respectivamente, os primeiros colocados na classificação geral foram o procurador do Estado de Minas Gerais, Cleber Greco, o desembargador Belizário de Lacerda, os juízes Eduardo Reis, Amaury de Lima e Souza, da Comarca de Juiz Fora, o desembargador José Osvaldo Corrêa Furtado de Mendonça, e os juízes Mauro Pena Rocha e André de Mourão Motta.
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Resultado Geral
Categoria Carabina
Categoria NRA
O idealizador do torneio, desembargador Tiago Pinto, assessor especial da presidência da Amagis, explicou que além de ser um congraçamento, a competição também dá aos magistrados a possibilidade de conhecer melhor a arma de fogo, seu manuseio, cuidados e medidas de segurança. O desembargador fez ainda questão de agradecer aos apoiadores da iniciativa, reconhecendo a importância deles para o sucesso do torneio.
Na avaliação do vice-presidente Sociocultural-Esportivo da Associação, juiz Maurício Torres Soares, a satisfação e alegria dos juízes demonstrou que o evento alcançou o objetivo esperado; a confraternização entre os magistrados. Segundo o desembargador Nelson Missias de Morais, o tiro esportivo não faz nenhuma apologia ao uso de armas de fogo, e a competição deu ao magistrado a possibilidade de praticar a modalidade. Por isso, para ele, o torneio deve acontecer mais vezes.
Competidores
De acordo com o juiz Eduardo Reis, o torneio começou a ser viabilizado após a Amagis ter firmado parceria com o Clube de Tiro, Tiro Urbano, para que os magistrados pudessem praticar o tiro esportivo. Para ele, apesar da modalidade ser individual, existe entre os praticantes um espírito coletivo, que é compartilhado com familiares e amigos, e que os praticantes de tiro não confundem o esporte com andar armado.
O juiz Dalton Soares Negrão, da Comarca de Divinópolis, lembrou que viajou só para participar da confraternização, e disse esperar que novos torneios da modalidade sejam realizados. No encerramento da competição, o desembargador Baía Borges, segundo vice-presidente do TJMG, que representou o presidente do Tribunal, desembargador Joaquim Herculano, brincou com os presentes e disse que só não pediria uma salva de tiros para brindar o sucesso do evento porque a munição havia acabado.
Apoio
O general de Divisão, Ilídio Gaspar Filho, comandante da 4º Região Militar, explicou a importância do transporte da munição ser fiscalizada pelo exército, sendo necessária uma via de tráfego. E lembrou que se essa medida não for tomada, os juízes podem até mesmo determinar a apreensão e destruição da carga. Gaspar Filho agradeceu o convite para participar da competição, e com descontração disse preferir que ficasse guardada a imagem do oficial como um bom atirador, e que por isso não se atreveria a entrar na disputa.