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Precisão, agilidade e concentração. Estas são as características de um praticante de tiro esportivo, uma modalidade olímpica, com milhares de adeptos por todo o mundo. E no dia 1º de setembro, magistrados de todo o Estado, participaram do “Iº Torneio de Tiro Esportivo da Amagis”, podendo testar suas habilidades no estande de tiro do Centro de Material Bélico do 5º Batalhão da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG).

Durante o dia, foram realizadas provas de tiro rápido, tiro de precisão e tiro de carabina, e ao final da disputa, respectivamente, os primeiros colocados na classificação geral foram o procurador do Estado de Minas Gerais, Cleber Greco, o desembargador Belizário de Lacerda, os juízes Eduardo Reis, Amaury de Lima e Souza, da Comarca de Juiz Fora, o desembargador José Osvaldo Corrêa Furtado de Mendonça, e os juízes Mauro Pena Rocha e André de Mourão Motta.

Clique abaixo e veja a classificação por categorias:

Resultado Geral

Categoria Carabina

Categoria NRA

Categoria ISPC

O idealizador do torneio, desembargador Tiago Pinto, assessor especial da presidência da Amagis, explicou que além de ser um congraçamento, a competição também dá aos magistrados a possibilidade de conhecer melhor a arma de fogo, seu manuseio, cuidados e medidas de segurança. O desembargador fez ainda questão de agradecer aos apoiadores da iniciativa, reconhecendo a importância deles para o sucesso do torneio.

Na avaliação do vice-presidente Sociocultural-Esportivo da Associação, juiz Maurício Torres Soares, a satisfação e alegria dos juízes demonstrou que o evento alcançou o objetivo esperado; a confraternização entre os magistrados. Segundo o desembargador Nelson Missias de Morais, o tiro esportivo não faz nenhuma apologia ao uso de armas de fogo, e a competição deu ao magistrado a possibilidade de praticar a modalidade. Por isso, para ele, o torneio deve acontecer mais vezes.

Competidores

De acordo com o juiz Eduardo Reis, o torneio começou a ser viabilizado após a Amagis ter firmado parceria com o Clube de Tiro, Tiro Urbano, para que os magistrados pudessem praticar o tiro esportivo. Para ele, apesar da modalidade ser individual, existe entre os praticantes um espírito coletivo, que é compartilhado com familiares e amigos, e que os praticantes de tiro não confundem o esporte com andar armado.

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Apesar da maioria dos competidores ser homens, as juízas Raquel Bhering Nogueira Miranda, e Andréa de Souza Foureaux Benfica demonstram que estava bastante à vontade durante a disputa. Raquel revelou que no início ficou um pouco nervosa, mas na medida em que foi se acostumando com as provas sentiu-se mais confiante. Para Andréa foi gratificante ver o resultado, saber que se você treina é capaz de praticar o esporte.

O juiz Dalton Soares Negrão, da Comarca de Divinópolis, lembrou que viajou só para participar da confraternização, e disse esperar que novos torneios da modalidade sejam realizados. No encerramento da competição, o desembargador Baía Borges, segundo vice-presidente do TJMG, que representou o presidente do Tribunal, desembargador Joaquim Herculano, brincou com os presentes e disse que só não pediria uma salva de tiros para brindar o sucesso do evento porque a munição havia acabado.

Apoio

O general de Divisão, Ilídio Gaspar Filho, comandante da 4º Região Militar, explicou a importância do transporte da munição ser fiscalizada pelo exército, sendo necessária uma via de tráfego. E lembrou que se essa medida não for tomada, os juízes podem até mesmo determinar a apreensão e destruição da carga. Gaspar Filho agradeceu o convite para participar da competição, e com descontração disse preferir que ficasse guardada a imagem do oficial como um bom atirador, e que por isso não se atreveria a entrar na disputa.

O gerente comercial da Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), Jairo Santos da Costa, disse que o evento o surpreendeu positivamente, pois viu no semblante dos competidores que todos se divertiam. Ele afirmou ainda que para a CBC é muito importante que as pessoas tenham a visão e clareza do tiro como uma prática esportiva. O major PM Wagner Eustáquio de Assis comentou que espereva que as expectativas tivessem sido cumprindas, e explicou que, por ano, cerca de 20 mil soldados passam pelo Centro de Material Bélico da Polícia Militar de Minas Gerais.

Para o instrutor do Clube de Tiro Urbano, Alexis Ribeiro Pettersen, o torneio cumpriu sua função de promover a confraternização entre os magistrados. E, ao final do dia, ele revelou o cansaço com a jornada, mas demonstrou sua satisfação com a competição, agradecendo à diretoria da Amagis e todos que tornaram a realização do evento possível.



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