Traçar uma radiografia do Judiciário mineiro, a partir da perspectiva dos magistrados sobre temas de repercussão sobre a atividade judicante, como orçamento, eleição para o Tribunal, segurança nas unidades judiciárias, celeridade da justiça, formação continuada e aperfeiçoamento na carreira, é o objetivo de uma pesquisa que será realizada pela Amagis, em parceria com a Escola Superior Dom Helder Câmara, com a participação dos juízes e desembargadores.

No próximo dia 28 de janeiro será realizada uma reunião para acertar os detalhes finais da pesquisa.

A ideia é conhecer os principais anseios dos magistrados mineiros relativos aos temas citados acima e buscar, juntamente com eles, o aperfeiçoamento por meio de um planejamento estratégico para o Judiciário mineiro. Para isso, a Comissão da Amagis responsável pelo desenvolvimento do convênio com a Dom Helder firmou parceria com a Escola no dia 28 de novembro, durante reunião realizada na sede da Associação, em Belo Horizonte.

De acordo com o presidente da Comissão, desembargador Newton Teixeira, a legitimação de todo o trabalho, que será desenvolvido durante e depois da pesquisa, está na participação dos magistrados mineiros, que são os verdadeiros autores do processo e quem lida, no dia a dia, com as demandas e necessidades do Judiciário. “A pesquisa será feita com a participação direta dos magistrados, de modo a direcionar o trabalho em cima das demandas e anseios dos juízes mineiros”, adianta o magistrado.

O pesquisador Milton Oliveira, da empresa 'Gauss Estatística e Mercado', especialista em pesquisa de mercado, é o responsável pela parte técnica do levantamento a ser realizado. De acordo com ele, será enviada mensagem por e-mail, em fevereiro próximo, aos magistrados mineiros com o questionário que vai abordar os principais temas a serem trabalhos. Milton garante que o sigilo e o anonimato do magistrado participante serão mantidos e que todas as informações serão armazenadas para a elaboração do relatório estatístico. Este documento, obtido com base nas respostas dos magistrados mineiros, será necessário para traçar a radiografia do Judiciário e futuramente será encaminhado pela Comissão da Amagis aos órgãos competentes, buscando a solução dos possíveis gargalos encontrados e, consequentemente, o aperfeiçoamento do Judiciário mineiro.