Entre os dias 20 e 24 de agosto, a cidade de Pompéu, na região central de Minas, celebrou o “Festival Dona Joaquina do Pompéu”. Dentre as diversas atividades do festival, foi realizado o “Seminário Joaquina do Pompéu: Personalidade, Vida e Herança”, no dia 23, com a participação de diversos magistrados. O evento, que aconteceu no Centro cultural Dona Joaquina de Pompéu, foi coordenado pelo Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais e contou com a presença do mundo cultural da região, políticos, professores e estudantes.

Proferiram palestras, os seguintes magistrados:

- Juiz Bruno Terra, ex-presidente da Amagis: Dona Joaquina, uma mulher além do seu tempo;
- Juiz Marcos Henrique Caldeira Brant: Aspectos da herança familiar de Dona Joaquina;
- Desembargador aposentado Aluizio Alberto da Cruz Quintão: A herança marianense de Dona Joaquina.

Dona Joaquina do Pompéu

Joaquina Bernarda da Silva de Abreu Castelo Branco, conhecida como Joaquina do Pompéu, nasceu em Mariana (MG), no dia 20 de agosto de 1752, e faleceu a 14 de dezembro de 1824.

Era filha de um advogado português, parente dos Condes de Valadares. Ficou famosa como grande latifundiária e administradora, conquistando enorme prestígio político. Transformou a Fazenda do Pompéu em uma grande propriedade. Suas terras abrangiam a região hoje compreendida pelos municípios de Pitangui, Paracatu, Abaeté e Dores do Indaiá.

Casada com o capitão Inácio de Oliveira Campos, teve 10 filhos. Pertenceram a sua linhagem, numerosas famílias dominantes na vida econômica, social e política do Estado de Minas Gerais. Dentre elas, encontram-se os Melo Franco, Benedito Valadares, Gustavo Capanema, José de Magalhães Pinto, Olegário Maciel e Ovídio de Abreu.