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O presidente da Amagis, juiz Bruno Terra, e o vice-presidente Sociocultural-Esportivo, juiz Maurício Soares, juntamente com os juízes da Comarca de Sete Lagoas, na região Central do Estado, recepcionaram, no fórum da cidade, o juiz Edílson Rumbelsperger Rodrigues, que retornou aos trabalhos nesta semana. O magistrado voltou às suas atividades, após o Supremo Tribunal Federal ter suspendido a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que colocava o magistrado em disponibilidade compulsória por dois anos, acatando pedido de liminar em Mandado de Segurança impetrado pela Associação.
Segundo Bruno Terra, o encontro com os colegas não marca somente o retorno do juiz Edílson, mas também o restabelecimento do Estado de Direito para a magistratura brasileira. “É certo que o que não pode haver é juiz sem opinião, subserviente, que não honre a toga”, disse o presidente da Amagis, ao destacar a importância do direito da livre manifestação de opinião.

Na avaliação de Maurício Soares, o momento é oportuno para a reflexão do significado dessa conquista, que é de toda a magistratura mineira e até mesmo nacional. Para ele, o dia marca também o retorno aos magistrados do direito de se manifestarem. “O ato que feriu a independência do juiz está sendo afastado”, afirmou. O juiz Artur Bernardes Lopes, diretor de Ação Social da Amagis, felicitou o juiz Edílson Rumbelsperger pelo retorno ao fórum e pela retomada de suas atividades. Rumbelsperger agradeceu o apoio de todos, inclusive daqueles que, por razões diversas, não puderam comparecer ao ato.