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Mais de 50 mil urnas eletrônicas vão ser utilizadas em Minas Gerais
26/09/2014 12h03 - Atualizado em 09/05/2018 16h02
Nas Eleições 2014, 51.667 urnas eletrônicas serão utilizadas nos locais de votação em Minas Gerais. Só em Belo Horizonte, serão 4.867 urnas. Até o final de semana, as urnas de Belo Horizonte já devem estar com os dados de candidatos, eleitores e mídias para gravação de resultados devidamente inseridos, auditadas e lacradas e, até o dia 30 deste mês, as urnas do interior também já estarão prontas.
Após a inserção dos dados, as urnas de Belo Horizonte ficam armazenadas no Centro de Apoio do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais e, depois, na semana que vem, são transferidas para batalhões da Polícia Militar. Dos batalhões é que as urnas são enviadas aos 436 locais de votação para serem distribuídas entre as 4.462 seções eleitorais da capital. A diferença entre o total de urnas eletrônicas e a quantidade de seções eleitorais deve-se às urnas de contingência, que são uma garantia da Justiça Eleitoral para o caso de as urnas apresentarem defeito durante a votação. Em Minas Gerais são preparadas aproximadamente 10% do total de urnas para contingência. O diretor do Foro Eleitoral de Belo Horizonte, juiz Carlos Henrique Braga, ressalta que, a cada eleição, as urnas de contingência têm sido menos necessárias.
Na última segunda-feira (22), as urnas de Belo Horizonte começaram a receber os dados das Eleições 2014 em audiência pública para a qual foram convocados representantes do Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brasil, partidos políticos e coligações. A ideia é dar transparência ao processo, garantindo a confiabilidade da urna eletrônica. O coordenador eleitoral do Ministério Público Estadual, promotor Edson Resende, esteve presente e acompanhou os procedimentos de carga das primeiras urnas eletrônicas da capital. Para o promotor, não existem motivos para preocupação com relação à segurança da urna. Ele ressaltou que o Ministério Público acompanha todo o trabalho que vem sendo feito pela Justiça Eleitoral.
O juiz Carlos Henrique Braga, que também esteve presente na audiência pública, ressaltou que a Justiça Eleitoral possui vários mecanismos de inviolabilidade da urna eletrônica. Exemplo disso são os programas desenvolvidos pelo TSE e que são inseridos nas urnas: todos eles estão aptos a funcionar apenas nos computadores da Justiça Eleitoral, mediante senha. A distribuição dos programas para os Regionais Eleitorais é feita por rede privativa. Além disso, é garantida a transparência de todos os procedimentos de desenvolvimento dos programas, já que a legislação eleitoral faculta aos partidos políticos, ao Ministério Público e à OAB o acompanhamento do processo.
Fonte: TRE-MG