Próximo de completar os 50 anos da implantação do Regime Militar no Brasil, um grupo de pessoas realizou uma passeata pelos corredores de Belo Horizonte, entre os bairros Lourdes e Savassi, nesse sábado, reeditando a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, movimento que antecedeu o golpe de 1964. Eles protestaram contra o que acreditam ser o retorno do comunismo ao país e reclamando da violência e da corrupção, pedindo a intervenção dos militares.
“Se for preciso que os militares entrem no poder, que seja. Fazer com que a Dilma saia do governo, impeachment, porque está mais do que claro, do que vimos até hoje, há muito desvio de dinheiro, gastos excessivos, etc. A
violência parece ser patrocinada pelo governo, que está desarmando o exército e sucateando a polícia. Só não sucateou a Polícia Militar porque ela é mantida pelos estados”, disse um dos integrantes, Osvaldo Beroto.
A marcha faz parte de um movimento nacional que aconteceu em várias capitais do Brasil. A passeata remete à mesma mobilização que aconteceu há cinco décadas, quando uma multidão se reuniu nas ruas para protestar contra o então presidente João Goulart, alegando que o país estava sob uma ‘ameaça comunista’.
“O desmando do PT está demais. Só para citar um exemplo, a Dilma fez um empréstimo para países socialista da América Latina, como Venezuela e Cuba, sem passar pelo Congresso Nacional. Só isso já é um ato anticonstitucional passível de impeachment”, argumentou um integrante do grupo, Ricardo Scheidt.
A Marcha da Família com Deus pela Liberdade fará nova passeata na segunda-feira (31), data que é lembrado os 50 anos da implantação do Regime Militar no Brasil. Os integrantes irão se concentrar na Praça da Assembleia, no Bairro Santo Agostinho, na Região Centro-Sul da capital.
Fonte: Rádio Itatiaia e Agência Brasil