O ideal progressista do presidente Juscelino Kubitschek deu o tom à cerimônia de entrega da Medalha JK, realizada nesta quarta-feira (12), em Diamantina, no Vale do Jequitinhonha. Na solenidade, que marcou o encerramento da “Semana JK”, o governador Antonio Anastasia condecorou 121 personalidades que contribuíram para o desenvolvimento de Minas Gerais e do País, ente eles, 18 magistrados.
O presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador Joaquim Herculano Rodrigues, orador oficial da cerimônia, reverenciou o espírito conciliador, a visão de futuro, modernidade e o caráter desenvolvimentista de JK. Em seguida, Herculano Rodrigues falou sobre as riquezas do Estado, exploradas há séculos, que por sua importância devem ser valorizadas. “É por isso que Minas precisa, sim, de ‘Minério com mais justiça’”, disse o magistrado ao defender a revisão dos royalties da mineração.
Em um histórico sobre o espírito empreendedor do povo mineiro, o governador Antonio Anastasia destacou o legado político de JK e de personalidades mineiras como Teófilo Otoni, João Pinheiro, Affonso Pena e Israel Pinheiro, lembrando o papel histórico que tem Minas Gerais na economia do país, como no governo de Juscelino Kubitschek, quando o Brasil viveu um grande período de desenvolvimento. Anastasia destacou ainda a austeridade e respeitabilidade do Judiciário mineiro, que deve ser visto como exemplo por toda a nação.
Para o presidente da Amagis, juiz Bruno Terra, os discursos do presidente do TJMG Joaquim Herculano e do governador Antônio Anastasia, que apontam para o caminho do desenvolvimento, fazem lembrar o binômio energia e transporte, defendido por JK, e que hoje, pode ser traduzido em saúde, educação e infra-estrutura. Para Bruno Terra, nas palavras do desembargador Joaquim Herculano, o Judiciário mineiro contribui para o desenvolvimento mineiro, mostrando a justa compreensão do momento político e da necessidade da revisão dos critérios de participação do próprio Estado de Minas Gerais, nas riquezas da nação.
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