Com o objetivo de resgatar e preservar as obras de direito, literatura e filosofia escritas por magistrados mineiros, assim que assumiu a superintendência da Memória do Judiciário (Mejud), do TJMG, o desembargador Lúcio Urbano criou a “Memória Intelectual”.
O objetivo é ter um exemplar de cada livro escrito e publicado por magistrados mineiros. No momento, o acervo conta com 399 obras de 129 autores, entre eles uma do inconfidente Tomás Antônio Gonzaga, um dos primeiros juízes mineiros, pertencente à Comarca De Mariana, criada em 1711, do juiz Alphonsus de Guimaraens, do século XIX, também juiz em Mariana, onde escreveu uma relevante obra poética, entre outros juristas importantes, como a obra de 30 volumes do magistrado Carvalho Santos, comentando o Código Civil.
Segundo o desembargador Lúcio Urbano, há muito tempo ele e sua equipe do Mejud vêm recolhendo os livros que compõem a biblioteca, reunidos na Sala da Superintendência, entre relevantes obras de direito e literatura, tendo encontrado alguns destes livros inclusive em sebos.
Contribuição
Os magistrados que quiserem contribuir com a 'Memória Intelectual' da Mejud, podem encaminhar um exemplar de livro de própria autoria para: avenida Afonso Pena, 1420 – centro – Belo Horizonte - CEP: 30130-005 – Palácio da Justiça Rodrigues Campos - aos cuidados do desembargador Lúcio Urbano – superintendente da Mejud.
Lançamento
No próximo dia 6 de junho, o desembargador Lúcio Urbano e a pesquisadora Rosane Soares lançarão o livro “Comarcas de Minas”, no qual contam a história das 296 comarcas mineiras.