O presidente da Associação, juiz Nelson Missias de Morais, sugeriu ao corregedor que sejam ouvidos os magistrados da capital e do interior, de cada especialização de varas.
De acordo com o presidente da Amagis, o encontro foi profícuo. “O corregedor foi muito receptivo às nossas colocações. Solicitamos a ele a revogação ou suspensão da portaria, para que seja formada uma comissão composta por juízes, do interior e da capital, de varas específicas e juízes auxiliares, para que a magistratura seja ouvida. Ao mesmo tempo, sugerimos ao desembargador Paduani que fizesse como o estado de Santa Catarina, que publicou apenas uma recomendação para que os juízes observassem a resolução do Conselho Nacional de Justiça, sem que isso implicasse em trabalho além da capacidade física e humana de cada juiz”.
O desembargador Célio Paduani disse à diretoria que os juízes podem ficar tranquilos, pois, na reunião agendada a pedido da Amagis para a próxima quinta-feira, 3, será encontrada uma saída para essa situação e que ninguém irá trabalhar além do que suas forças permitem. O encontro terá a participação de juízes da capital, representando as varas especializadas, e de juízes auxiliares, com o objetivo de reavaliar a portaria 156/2009.
Participaram da reunião também o vice-presidente de Saúde da Amagis, juiz Bruno Terra Dias, o diretor de Comunicação, desembargador Herbert Carneiro, e a diretora de Relações Institucionais, juíza Fabiana Pasqua.
Reunião sobre o mesmo tema foi realizada na manhã de hoje com o presidente do Tribunal e Justiça de Minas, desembargador Sérgio Resende.