A definição leva em conta a posição institucional, ou seja, os cargos ocupados pelos parlamentares no Legislativo, a reputação e seu comportamento nas votações e momentos de decisão. O estado teve este ano uma tímida participação em comparação com edições anteriores.
Portela estava ontem conduzindo a votação do projeto de iniciativa popular que destina mais recursos para a saúde na Comissão de Legislação Participativa, que preside. O posto é um dos fatores que, para ele, o colocaram entre os cabeças. Para Portela, que é apontado como negociador, a inclusão na lista é resultado de um trabalho na liderança que exerceu no partido e nas comissões.
Os outros três mineiros são colocados no perfil de articuladores. Odair Cunha comemora o fato de estar pela terceira vez no levantamento: “É fruto de uma história estabelecida no Parlamento, meu trabalho na vice-liderança no governo, e a gente procura estar sempre antenado em temas do Congresso.” Paulo Abi Ackel se orgulha de fazer parte da lista desde 2007, quando chegou à Câmara, e dá a receita: “Durmo e acordo pensando no trabalho parlamentar. Participo das discussões de grandes temas, faço parte das comissões sobre o Código Civil e a parlamentar de inquérito do tráfico de pessoas e presido a de Ciência e Tecnologia”, disse. O senador Aécio Neves foi procurado pela reportagem, mas não comentou a lista.
O coordenador da pesquisa do Diap, Antônio Augusto de Queiroz, informou que agora será feita votação entre os 100 para definir os 10 mais e o resultado deve sair fim de setembro.
Fonte: Estado de MInas