O presidente da Amagis, juiz Luiz Carlos Rezende e Santos, e a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) e vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, estiveram na cidade de Itaúna (MG), na manhã desta sexta-feira, 16/6, para visitar as unidades das Apacs feminina e masculina e a sede da FBAC. Eles foram recebidos pelo diretor do Centro Internacional de Estudos do Método APAC (CIEMA), Valdeci Ferreira, pela diretora-geral da FBAC, Tatiana Flávia Faria de Souza, pelo juiz Adelmo Bragança de Queiroz, da 1ª Vara Criminal do Júri de Execuções Penais da Comarca de Itaúna, e pela promotora Maria José de Figueiredo, além de recuperandas e recuperandos. Também participou o juiz Júlio Ferreira de Andrade, que atuou como juiz auxiliar da ministra.
Acompanhada do juiz Luiz Carlos, que é também presidente do Conselho de Administração da FBAC, a ministra conheceu a unidade produtiva de corte e costura da Apac feminina, bem como a biblioteca do regime fechado. Na Apac masculina, ela visitou a fábrica de hóstias, de blocos, a padaria e demais unidades produtivas do Centro de Reintegração Social. De acordo com a ministra Carmén Lúcia, a Apac é uma manifestação de fé na recuperação do ser humano. “Vocês estão aqui porque cometeram um erro, como todos os seres humanos cometem, mas isso é passado. A gente não vive no passado, a gente vive no presente para o futuro. Tenho certeza de que saem daqui com toda disciplina e rigor que eu sei que têm. Espero que todo futuro seja construído a partir daqui. Saio daqui, hoje, muito satisfeita com o que vi”, afirmou a ministra, destacando a frase de Nelson Mandela, preso político que ficou recluso por 27 anos e, ao sair da prisão, teria dito: “Eu vou deixar meu ódio lá dentro, meu passado lá dentro, pois senão estarei preso para sempre”.
De acordo com o juiz Luiz Carlos Rezende e Santos, a visita da ministra às unidades da Apac fortalece o método, trazendo ainda mais credibilidade e esperança. “A ministra Cármen Lúcia, com todo respaldo que tem em torno da pessoa dela, vem trazer mais um testemunho para nós, que nos traz conforto e reflexão, confirmando que as Apacs estão de fato crescendo, seja na metodologia ou por tudo que a FBAC tem feito para expandi-las no Brasil e mundo”, afirmou o magistrado.
Para a diretora-geral da FBAC, Tatiana Flávia, receber a ministra em um projeto executado por organizações da sociedade civil representa um impacto importantíssimo e uma grande honra. “Cármen Lúcia é uma grande entusiasta das Apacs desde o início. Sua visita estreita os laços de amizade com o projeto das Apacs e atesta aquilo que ela já acredita e prograga, que são os bons resultados das políticas públicas de Apacs”, afirmou.
No mesmo sentido, Valdeci Ferreira afirmou que a visita da ministra é o reconhecimento do trabalho louvável que as Apacs vêm desenvolvendo, e “contribuirá sobremaneira para que o método possa ser cada vez mais conhecido, permitindo maior disseminação por todas as regiões do Brasil”.
A ministra conheceu ainda a sede administrativa da FBAC, que tem ao seu lado a sede do Centro Internacional de Estudos do Método APAC – CIEMA e o Memorial do fundador das APACs, Dr. Mário Ottoboni.
*Com informações e fotos da Fbac