O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Afrânio Vilela realizou na manhã desta sexta-feira, 9 de agosto, conferência de encerramento do XV Congresso Estadual do Ministério Público de Minas Gerais, promovido pela Associação do Ministério Público de Minas Gerais (AMMP). O evento aconteceu em Belo Horizonte e contou, nos três dias de programação, com a presença de procuradores e procuradoras, membros do poder judiciário e demais autoridades públicas.

O juiz Thiago Grazziane Gandra, auxiliar da 2ª Vice-presidência do TJMG e diretor de esportes da Amagis, participou do encerramento do Congresso, representando o presidente, juiz Luiz Carlos Rezende e Santos, que cumpre agenda institucional em Barbacena, no Campo das Vertentes. O desembargador Raimundo Messias também esteve no evento, representando o presidente do TJMG, desembargador Corrêa Junior.

 

Ao agradecer o convite, o ministro Afrânio Vilela afirmou ser uma alegria poder voltar a Minas Gerais e rever tantos amigos que fez ao longo de sua carreira de magistrado. “Ao olhar para a plateia reconheço muitos rostos e vejo um pouco da história de cada um de vocês e muito da minha história também, porque participamos no mesmo tempo das mesmas angústias em certos momentos.”

 

O ministro destacou a relevância das associações de classe para o fortalecimento das instituições e de seus membros, especialmente em Minas Gerais, que contribuem significativamente para a robustez das instituições e o fortalecimento dos profissionais. "Elas são muito importantes, porque enquanto estamos na nossa função, vivendo na instituição, somos rigidamente fiscalizados pelas leis. Então, as associações são o braço jurídico das instituições, e quando as associações são fortes, como as nossas mineiras são, a instituição é forte e os seus membros também são fortalecidos", afirmou Afrânio Vilela.

 

Em sua fala, ministro abordou diversos temas de relevância para a atuação do MP e para o aprimoramento das instituições públicas. O ministro reforçou a ideia de que o MP é uma instituição essencial para a preservação Estado Democrático de Direito, e abordou a necessidade de atualização e modernização das instituições em resposta às evoluções sociais que exigem novas formas de atuação das autoridades públicas.

Ao final, o ministro propôs uma reflexão coletiva que, segundo ele, está ligada à promoção da paz social e à busca por igualdade e enfatizou a importância de que cada membro das instituições contribua para a criação de um ambiente onde todos possam se sentir realizados e felizes.