O indicado ainda será sabatinado pelo Senado Federal, e deverá suceder o ministro Emmanoel Pereira (TST)
O Pleno do Tribunal Superior do Trabalho indicou o nome do ministro Vieira de Mello Filho, vice-presidente, para representar o TST no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no próximo biênio (2021/2023). Ele deverá suceder o atual representante do TST, ministro Emmanoel Pereira. O indicado ainda será sabatinado pelo Senado Federal.
Durante a sessão, a presidente do TST, ministra Maria Cristina Peduzzi, destacou o excelente trabalho desenvolvido pelo ministro Emmanoel Pereira à frente do CNJ e, ao desejar sucesso ao novo indicado, salientou que a Corte “está contribuindo, de forma efetiva e muito compromissada, com os objetivos do CNJ”.
O vice-presidente do Tribunal agradeceu a confiança dos colegas e ressaltou que fará tudo para honrar a tradição do TST e dos colegas que o antecederam, “da forma mais digna e dedicada, a fim de representar bem a nossa instituição e a nossa Corte”.
O atual representante, ministro Emmanoel Pereira, agradeceu aos colegas por terem lhe dado a honra de representar o TST no CNJ e disse que deixará o cargo com tranquilidade, pois será substituído “à altura de todos aqueles que representaram o TST junto ao CNJ, desde a sua criação”.
O Ministério Público do Trabalho (MPT), representado pela subprocuradora-geral do Trabalho, Maria Aparecida Gurgel, agradeceu ao ministro Emmanoel pelo esforço despendido ao longo do mandato, principalmente em relação à pauta da acessibilidade.
Perfil do ministro:
Luiz Philippe Vieira de Mello Filho é Ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), desde 2006. Nasceu em Belo Horizonte (MG) em 24 de março de 1961. É formado em Direito pela da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ingressou na magistratura trabalhista em 1987, após ter sido aprovado em segundo lugar em concurso de prova e títulos para o cargo de Juiz do Trabalho substituto do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG), em 1987. Atuou como tal nas Juntas de Conciliação e Julgamento (JCJ) de Belo Horizonte de 1987 a 1988, e foi empossado, por merecimento, na presidência da JCJ de João Monlevade (MG), no mesmo ano.
Com informações do TST
Fonte: AMB