- Institucional
- Histórico
- Diretoria
- Presidente
- Vice-Presidente Administrativo
- Vice-Presidente Financeira
- Vice-Presidente de Saúde
- Vice-Presidente de Aposentados e Pensionistas
- Vice-Presidente de Interior
- Vice-presidente Sociocultural-Esportivo
- Diretora-Secretária
- Diretor-Subsecretário
- Diretores
- Ouvidor
- Coordenadoria Amagis Mulheres
- Conselho Deliberativo
- Conselho Gestor de Saúde
- Coordenadores Regionais
- Diretores das Seccionais
- Coordenadores Colônias de Férias
- Coordenadoria de Aposentados e Pensionistas
- Coord. de Assuntos Legislativos e Remuneratórios
- Coordenadoria de Defesa das Prerrogativas
- Coordenadoria de Infância e Juventude
- Coordenadoria de Política de Proteção e Apoio à Pessoa com Deficiência
- Coordenadoria de Segurança da Amagis
- Comissões
- Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial
- Memorial da Amagis
- Escola da Amagis - Emajs
- Nutris e NAC
- Sede da Amagis
- Estatuto
- Convênios
- Amagis Mulheres
- Times de Futebol da Amagis
- Encontro da Magistratura Mineira
- Feira de Natal
- Eleição Amagis Triênio 2025-2027
- Comunicação
- Revista Decisão
- Revista MagisCultura
- Cartilha 'Desvendando o Autismo'
- Livro - Quatro Romances de Godofredo Rangel
- Livro "Memórias do Juiz mais antigo do Brasil" - Hermenegildo de Barros
- Cartilha de Defesa das Prerrogativas dos Magistrados
- Prêmio Amagis de Jornalismo
- Informativo Prestando Contas
- Publicações
- Jornal Decisão
- Informativo Saúde
- Notícias
- Amagis na Imprensa
- Programas de TV
- Vídeos
- Revista Magiscultura
- Revista AMAGIS Jurídica
- Homenagens
- Artigos
- Sentenças
- Discursos
- Curadoria - Livros e Filmes
- Turmas da Magistratura Mineira
- Comunicação
- LODJ
- Comunicação
- Colônias de Férias
- Serviços
- Amagis Saúde
- Ouvidoria
- Fale conosco
Morre ex-ministro da Justiça e advogado Saulo Ramos
29/04/2013 15h58 - Atualizado em 09/05/2018 15h45
O advogado Saulo Ramos morreu neste domingo (28/4), aos 83 anos. Ramos foi ministro da Justiça e consultor-geral da República do governo de José Sarney. Antes, foi oficial de gabinete de Jânio Quadros no Palácio do Planalto. Estava adoentado há meses. O enterro será em Brodowski, no interior de São Paulo, sua cidade natal.
Saulo Ramos herdou o escritório do célebre Vicente Rao, com quem trabalhou. Atuou fortemente na área de família. Conduziu processos importantes como a ação na qual se decidiu pela cassação dos direitos políticos do ex-presidente Fernando Collor de Mello, que renunciou antes de sofrer o impeachment. No caso, Ramos foi contratado pelo Senado Federal.
Na Consultoria-Geral e depois na Advocacia-Geral da União, José Saulo Pereira Ramos teve como secretário-geral o então promotor Celso de Mello, que depois seria nomeado para o Supremo Tribunal Federal. Celso de Mello cuidava da arquitetura jurídica das ações do governo enquanto Saulo Ramos cuidava da articulação política das iniciativas de seu amigo José Sarney.
O ministro do Supremo José Antônio Dias Toffoli, que também comandou a AGU, destaca como grande obra de Saulo Ramos “a idealização da Advocacia-Geral da União, um passo fundamental na reconstrução da estrutura do Estado brasileiro”. Com sua iniciativa, continua Toffoli, ele preparou e lançou as bases para que a União passasse a ter uma defesa técnica e profissional.
O ministro do STF Gilmar Mendes, que também comandou a AGU, classifica Ramos como um “grande polemista e de grande vivência jurídica”. Segundo o ministro, o jurista teve papel central tanto no momento delicado de transição entre a eleição de Tancredo Neves e a posse de José Sarney, como na produção dos planos econômicos. “Atuou ativamente na elaboração do plano cruzado a ponto de ter sido ouvido quando da elaboração do Plano Real”, lembra Mendes.
Em entrevista à revista Veja em 2007, Saulo Ramos, ao comentar a disputa de poder entre Legislativo e Judiciário, tema cada vez mais atual com as discussões sobre a PEC 33/2011, sentenciou que o conflito só se dá porque “o Congresso Nacional parou de trabalhar”. Segundo ele, o Supremo tem trabalhado para suprir as falhas do Congresso, interpretando o conjunto das normas constitucionais.
Sobre a denúncia que gerou a Ação Penal 470, o processo do mensalão, Ramos disse, na mesma entrevista, que “está muito bem embasada” e que a resposta do ex-presidente Lula aos questionamentos, dizendo que de nada sabia “eram uma agressão à inteligência dos brasileiros”.
Ainda sobre o caso, o jurista comentou que seu colega, o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos criou a tese do caixa dois, que melhorou um pouco o julgamento popular sobre o governo, mas saiu do governo. A saída, para Ramos, foi “um gesto silencioso, mas muito significativo da discordância”.
Professor honoris causa pelas Faculdades Metropolitanas Unidas, Ramos já havia enfrentado, e vencido, o câncer anteriormente.
Fonte: Consultor Jurídico