O ex-governador de Minas Rondon Pacheco morreu na madrugada desta segunda-feira (4) em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, aos 96 anos. A causa da morte ainda não foi divulgada. Entre os dias 9 e 12 de junho, Rondon esteve internado em hospital do Rio de Janeiro para tratamento de pneumonia. Em seguida foi transferido para outro hospital, em Uberlândia, e teve alta no dia 29 de junho.
O velório do ex-governador aconteceu no conjunto arquitetônico da Praça Clarimundo Carneiro, no Centro de Uberlândia. O enterro estava previsto para o final da tarde desta segunda, no Cemitério São Pedro.
Ele é o segundo ex-governador de Minas a morrer em pouco menos de um mês. Em 6 de junho, Hélio Garcia faleceu em Belo Horizonte aos 85 anos de insuficiência respiratória.
Luto
O governador Fernando Pimentel lamentou o falecimento de Rondon. Em nota, Pimentel declarou que o ex-governador "é parte importante da história do Brasil e de Minas Gerais, com destacado papel na promoção do desenvolvimento econômico. Como governador do Estado, deixo, a seus amigos e familiares, uma palavra de conforto neste momento de dor".
Trajetória
O ex-governador nasceu em Uberlândia em 31 de julho de 1919. Foi deputado estadual, federal e ministro no período da ditadura militar, ocupando o cargo de chefe do Gabinete Civil do presidente Arthur da Costa e Silva, entre 1967 e 1969. Ele assumiu o Governo de Minas em 1971, indicado por Emílio Garrastazu Médici, e deixou o posto em 1975.
Durante seu governo, em 1973, o Estado assinou com a montadora Fiat acordo para instalação de planta em Betim, na Grande Belo Horizonte, inaugurada em 1976.
Fonte: Jornal Hoje em Dia