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Criado em 1944 para abrigar acervo que remonta aspectos políticos, sociais e econômicos das Minas Gerais dos séculos XVIII e XIX, o Museu da Inconfidência, em Ouro Preto, completou 70 anos.

Durante a comemoração do aniversário, realizada neste domingo (10), várias personalidades ligadas à cultura foram homenageadas. Entre elas o juiz Marcos Henrique Caldeira Brant, membro do Instituto Histórico Geográfico de Minas Gerais, que recebeu medalha comemorativa. Segundo o magistrado, o Museu da Inconfidência, de excelente concepção museográfica, abriga um dos momentos mais importantes da formação do País.

O espaço é administrado há 40 anos pelo professor e literato Rui Mourão. Em novembro de 2010, na gestão do ex-presidente da Amagis Bruno Terra, por ocasião do bicentenário da morte do inconfidente Tomás Antônio Gonzaga, a Associação instalou e inaugurou placa comemorativa em homenagem à memória do inconfidente, que foi magistrado.

Para o juiz Caldeira Brant, o significado da placa está na contribuição de uma associação de classe na preservação da memória nacional, difundindo que “Gonzaga, antes de ser um poeta arcádico, como aprendemos nos livros escolares, era um magistrado de carreira do sistema judicial colonial.”
Foto museu: Ronaldo Peret