O ex-presidente do TJMG e da Amagis, desembargador Nelson Missias de Morais, foi empossado, nessa segunda (12), como diretor-presidente da Escola Nacional da Magistratura (ENM). O órgão é ligado à Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). No evento, ocorreu também a posse da nova diretoria da Associação nacional ao triênio 2023/2024, que terá como presidente o juiz paranaense Frederico Mendes Junior e a juíza mineira e vice-presidente da Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis), Rosimere das Graças do Couto, como uma das vice-presidentes da AMB.
Com cerca de 50 mil certificados emitidos ao longo de 69 anos de história, a ENM é uma entidade que busca o aprimoramento da formação e aperfeiçoamento de magistrados e magistradas. Para isso, desempenha o papel de orientadora da atuação das demais Escolas da Magistratura no País.
“É uma grande honra depois de exercer vários cargos importantes, ter a oportunidade de presidir uma Escola de renome nacional e internacional, como é a Escola Nacional da Magistratura. Em toda a minha trajetória associativa, seja como presidente da Associação dos Magistrados Mineiros e vice-presidente da AMB em várias gestões, sempre priorizei a formação continuada dos magistrados e magistradas e o aperfeiçoamento do Judiciário.
Nelson Missias pretende aproximar a Escola cada vez mais dos magistrados, em especial da 1ª Instância, por onde se dá o acesso ao Judiciário por meio de quem busca a Justiça e a defesa de seus direitos. “Temos muito a fazer. Vamos também intensificar nossas parcerias e convênios internacionais. Nossa Escola tem dimensão internacional”, adiantou ele.
O desembargador pontuou ainda que o objetivo é também contribuir para a nova gestão da AMB, numa administração profissional e conectada com a realidade da magistrada e do magistrado brasileiros.
O presidente da Amagis, juiz Luiz Carlos Rezende e Santos, participou da solenidade de posse e destacou que o desembargador Nelson Missias na presidência da ENM demonstra a representatividade nacional do Judiciário mineiro. A Escola já teve três presidentes mineiros: ministro Sálvio de Figueiredo ficou à frente da ENM de 1970 a 1980; juiz Marcelo Piragibe, que foi presidente duas vezes (2014-2019) e o desembargador Caetano Levi Lopes (2020-2022). “O desembargador Nelson Missias irá abrilhantar ainda mais a Escola Nacional da Magistratura com sua competência e seu profundo conhecimento do Poder Judiciário, contribuindo para a formação continuada dos magistrados e magistradas no Brasil e no exterior”, afirmou Luiz Carlos.
História
Com 69 anos de história, a Escola Nacional da Magistratura oferece cursos de especialização e aperfeiçoamento cultural, jurídico e humanístico no Brasil e no exterior para magistrados.
Além da capacitação exclusiva para associados à AMB, por meio da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), em 2020, a ENM iniciou sua atuação digital no Brasil com o lançamento da plataforma de cursos na modalidade a distância para toda a comunidade jurídica.