Em nome da verdade e das boas relações entre a magistratura e a advocacia, a Amagis divulga nota de desagravo em favor da juíza Marixa Lopes Rodrigues, de Contagem, para contestar o equivocado posicionamento da OAB/MG acerca do julgamento do caso Bruno.

Não houve desrespeito à legislação, nem restrições, nas medidas adotadas. Até porque, a juíza Marixa Lopes Rodrigues jamais impediria o acesso do representante da OAB a um procedimento no qual o que se busca é a apuração dos fatos e a efetivação da Justiça. Há equívocos que motivaram a manifestação da OAB e que precisam ser esclarecidos.

Em primeiro lugar, havia um representante da OAB - seção de Contagem - na audiência, na pessoa do advogado André Luiz Correa de Andrade, OAB 68349B. Em segundo lugar, ele próprio não reconheceu o representante estadual da entidade, quando consultado pela juíza. Como não havia vaga no estreito espaço da sala de audiências, e também por razões de segurança, a juíza optou por priorizar a presença dos advogados das partes e o direito amplo e constitucional de defesa dos réus.

A OAB deveria ter apurado os fatos antes de atacar o trabalho correto e dedicado de uma juíza. Temos grande respeito pela instituição OAB, que, a exemplo da Amagis, é uma das bases do Estado Democrático de Direito, que tem como um dos princípios inatacáveis a independência da nobre missão de julgar.

Esse equívoco contra a magistrada, certamente não abalará a sua independência e convicções, mesmo porque é uma profissional extremamente preparada, serena e paradigma da magistratura.

A Amagis solicitou ao seu vice-presidente de Saúde, juiz Luiz Carlos Rezende e Santos, que comparecesse ao fórum da comarca, onde se encontra neste momento, acompanhando a audiência e prestando todo apoio e solidariedade à magistrada.


Clique aqui para ler a nota de OAB/MG.

Belo Horizonte, 8 de outubro de 2010.

Diretoria da Amagis

JUIZ BRUNO TERRA DIAS
Presidente