dsc_0157.jpgA oitava edição da revista MagisCultura Mineira, que reúne artigos, contos, ensaios e poesias de juízes e desembargadores mineiros, foi lançada nesta quinta-feira, 27. Neste número, o escritor convidado foi Benito Barreto e capa destaca o café como fonte de riqueza econômica e cultural de Minas Gerais, com reprodução de uma aquarela do artista Mário Zavagli.

Leia as edições anteriores de MagisCultura.

O presidente da Amagis, juiz Bruno Terra, observou que a publicação contribui de maneira muito expressiva para a formação e divulgação da cultura mineira. “Essa revista não é feita para circular apenas entre os magistrados e os profissionais do Direito, mas é a contribuição da magistratura mineira para a continuidade da formação, cultura e consciência de Minas Gerais”, destacou.

O desembargador Nelson Missias de Morais, secretário-geral da AMB e ex-presidente da Amagis, afirmou que a repercussão que a revista tem ganhado tem sido muito boa, o que demonstra o fortalecimento da magistratura também nas letras. “Hoje, a MagisCultura se consolidou como um instrumento de cultura, não só em Minas Gerais, mas também no Brasil, haja vista os depoimentos elogiosos que artigos publicados têm recebido”, disse.

O juiz Maurício Soares, vice-presidente Sociocultural-Esportivo da Amagis, destacou que a revista tem alcançado maturidade, ao longo destes quatro anos de publicação, firmando-se como espaço para que os magistrados se apresentem no campo literário. “É com muita satisfação que comemoramos este quarto ano da revista e pretendemos que assim ela continue, com muito sucesso”, desejou.

O juiz Renato César Jardim, diretor da revista, lembrou que a Magiscultura foi uma idealização do desembargador Nelson Missias de Morais, durante sua presidência na Amagis. “A revista MagisCultura é hoje um instrumento para que os magistrados mineiros, vocacionados para as artes e a literatura possam trazer seus dotes literários”, observou.

O desembargador Gutemberg da Mota e Silva fez uma homenagem ao escritor Benito Barreto, lendo um texto que o magistrado escreveu, quando ainda atuava como jornalista, sobre a obra “Vagagem”, de Barreto. “O autor sofre com a constatação de que, em alguns aspectos, o homem socialista não vive como num sonho socialista e admite que ainda há muito o que fazer”, ressaltou.

Para o Benito Barreto, a revista é escrita por juízes sensíveis, que contribuem com a vida cultural do Brasil de forma expressiva. Barreto afirmou ainda que se sentiu homenageado e comovido por ter tido publicado um texto seu nas páginas da revista.

dsc_0194.jpgDurante o lançamento, realizado no parque esportivo da Amagis, em Belo Horizonte, foi feita uma homenagem à Imprensa Oficial de Minas Gerais, pelos seus 120 anos de relevantes serviços prestados ao Estado e à cultura mineira, com a entrega de uma placa ao diretor-geral da instituição, Eugênio Ferraz.

O diretor-geral da Imprensa Oficial, Eugênio Ferraz, agradeceu a homenagem recebida e lembrou que a Imprensa Oficial foi, em Minas Gerais, o grande polo centralizador e irradiador de cultura do Estado.

Veja o texto da placa:

Ao Dr. Eugênio Ferraz, diretor-geral da Imprensa Oficial de Minas Gerais,
Homenagem da Associação dos Magistrados Mineiros – Amagis – aos 120 anos da Imprensa Oficial de Minas Gerais, que, durante sua história, tem prestado importante serviço de preservação da memória e de divulgação da cultura mineira.
Juiz Bruno Terra Dias
Presidente da Amagis
Belo Horizonte, 27 de setembro de 2012.

Autores

Os desembargadores e juízes que publicam textos no oitavo número da MagisCultura são os seguintes: Mateus Chaves Jardim, Renato Jardim, Gutemberg da Mota e Silva, Llewellyn Medina, José João Calanzani, Aldina de Carvalho Soares, Evandro Cangussu Melo, Glayco Firpe, João Quintino Silva, José Fernandes Filho, Daniel César Botto Colaço e Luiz Carlos Biasutti. A publicação inclui, ainda, texto do jornalista Manoel Marcos Guimarães, editor da revista, sobre Benito Barreto e reproduz um capítulo do livro “Despojos: a festa da morte na Corte”, quarto volume da tetralogia “Saga do Caminho Novo”, do próprio Benito.