A palestra com a juíza e conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Renata Gil já tem nova data confirmada. O evento será realizado na próxima segunda-feira, 25/3, às 19h, no auditório da Amagis (rua Albita, 194, 2º andar, Cruzeiro/BH), e contará com a participação especial da ativista pelos direitos da mulher, empresária e atriz Luiza Brunet, uma das madrinhas da campanha Sinal Vermelho, lançada em 2020 pelo CNJ e pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).

A conselheira Renata Gil falará sobre “A participação da mulher na sociedade e no sistema de justiça”. Após a palestra, ela será homenageada com a Medalha Guido de Andrade, a mais alta honraria da Amagis.

Todos os associados e associadas à Amagis e familiares estão convidados para o evento.

Renata Gil

Renata Gil é juíza do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Foi indicada para integrar o CNJ pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), por unanimidade, em setembro de 2023. Após sabatina na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), foi aprovada no Senado por 74 votos em dezembro.

Renata Gil se formou em Direito na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) em 1994. Atuou nas Comarcas de Conceição de Macabu, Silva Jardim, Rio Bonito e Rio de Janeiro, onde é titular da 40ª Vara Criminal desde 2007.

Eleita pela primeira vez em 2015, Renata Gil presidiu a AMAERJ por dois mandatos consecutivos, de 2016 a 2019. Em seguida, foi a presidente da AMB de 2019 a 2022. Desde então, era juíza auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça.

Medalha

A Comenda Desembargador Guido de Andrade foi instituída pela Amagis através da portaria normativa nº 1, de 15 de junho de 2007, durante a gestão do ex-presidente Nelson Missias de Morais, sob a coordenação do magistrado Marcos Henrique Caldeira Brant, designado secretário do Conselho da Medalha. O objetivo é homenagear aqueles que prestaram relevantes serviços em prol do fortalecimento da Magistratura.

Guido de Andrade

O desembargador José Guido de Andrade, que dá nome à comenda da Amagis, foi um ícone da magistratura mineira. Sua morte, em 2004, representou uma grande perda para a classe, mas não apagou as boas memórias de suas lutas e conquistas em prol de todo o Poder Judiciário. Formou-se pela Faculdade de Direito da Universidade de Minas Gerais, em 1956.

Foi promotor adjunto na comarca de Ipanema e promotor de justiça na comarca de Ibiraci. Ingressou na magistratura em 1961 e foi juiz das Comarcas de Resende Costa, São Gotardo, Carandaí e Juiz de Fora. Também foi diretor da Amagis na Zona da Mata (2ª Seccional). Em 1979, assumiu a função de juiz em Belo Horizonte e, em 1984, foi promovido a juiz do antigo Tribunal de Alçada. Foi promovido a desembargador em 1988.

Em 1995, foi vice-corregedor-geral de justiça e presidente da Amagis. Em 1997, José Guido foi eleito corregedor-geral de justiça sendo, ainda, 1º vice-presidente do TJMG, em 2001. Também atuou como professor de história e geografia no Colégio São Boaventura, em Andrelândia. Foi professor de Direito Processual Penal na Universidade Federal de Juiz de Fora. Em 1991, foi integrante da Comissão Especial, designada pelo ministro da Justiça, que apresentou sugestões às alterações do Código de Processo Penal. Aposentou-se compulsoriamente em 2002, após 40 anos dedicados à magistratura.