O presidente da Amagis, juiz Luiz Carlos Rezende e Santos, e o vice-presidente Sociocultural-Esportivo, desembargador Maurício Pinto Ferreira, receberam nesta terça-feira, 2 de abril, grupo de pensionistas da Magistratura mineira, na sede da Associação. Uma série de questões relevantes para a classe foram discutidas, incluindo remuneração e outros direitos fundamentais.
Durante o encontro, as pensionistas trouxeram ao presidente Luiz Carlos suas preocupações em relação à transparência e clareza dos pagamentos que recebem do Tribunal, gerando incerteza sobre o que lhes é devido e uma sensação de desamparo.
O presidente Luiz Carlos reafirmou sua preocupação com os assuntos que envolvem as pensionistas e o apoio inabalável da Associação a todas elas, reiterando o compromisso da Amagis em ser a voz e o lar de todos os magistrados, ativos e inativos, e das pensionistas.
Ele destacou que o grande drama vivido por toda a Magistratura nacional é a questão da política de subsídios, incluindo as diferenças criadas ao longo do tempo entre magistrados da ativa, aposentados e pensionistas. “Quando ingressamos na Magistratura, firmamos um contrato com o País, que nos assegurava apoio, inclusive financeiro, às esposas no caso de nossa falta. Essa quebra de acordo é um drama nacional, que precisa ser revertido”, afirmou Luiz Carlos.
Sobre as questões específicas das pensionistas mineiras, o presidente disse que a Associação vai oficiar o Tribunal e o Ipsemg para esclarecer os valores descontados e pagos às pensionistas da Magistratura e sua natureza. Além disso, a Amagis também ratificará o pedido à Direção do Tribunal a respeito da implementação do auxílio-saúde às pensionistas.
O juiz Luiz Carlos colocou o Departamento Jurídico da Associação à disposição das pensionistas para auxiliá-las em suas demandas. Destacou ainda que a Amagis segue firme em sua missão de promover o bem-estar e a justiça para todos seus associados e defender, constantemente, os direitos e interesses de seus membros e que confia que uma solução será alcançada.
Cláudia Ximenes, viúva do desembargador Reynaldo Ximenes, compartilhou seu desabafo com os presentes. De acordo com ela, há uma sensação de injustiça sentida pelas famílias daqueles que dedicaram suas vidas à Magistratura, que fizeram do Judiciário o que ele é hoje. Ela destacou, entre outras questões, a diferença na remuneração quando passam a ser pensionistas. “Graças a Deus, aqui na Amagis, nos sentimos acolhidas, porque fiquei, e ainda estou, sem chão”, disse a Cláudia Ximenes, sendo acompanhada pelas demais participantes que fizeram de suas palavras as de todo o grupo.
A reunião contou com as participações das pensionistas Roselene Tavares Chein, Beatriz Lana, Nívea Abi Ackel, Leize Pacheco, Teresa Cristina Valério da Fonseca, Maria Rute Maciel Neves, Cláudia Ximenes, Denise Carneiro, Glauce Gonçalves Naves, Nádia Ramanery Batista Franco e Magda Marrara, representando sua mãe, a pensionista Zélia Costa Marrara. O gerente do Departamento Jurídico da Amagis, José Eduardo Vecchi também esteve presente.