- Institucional
- Histórico
- Diretoria
- Presidente
- Vice-Presidente Administrativo
- Vice-Presidente Financeira
- Vice-Presidente de Saúde
- Vice-Presidente de Aposentados e Pensionistas
- Vice-Presidente de Interior
- Vice-presidente Sociocultural-Esportivo
- Diretora-Secretária
- Diretor-Subsecretário
- Diretores
- Ouvidor
- Coordenadoria Amagis Mulheres
- Conselho Deliberativo
- Conselho Gestor de Saúde
- Coordenadores Regionais
- Diretores das Seccionais
- Coordenadores Colônias de Férias
- Coordenadoria de Aposentados e Pensionistas
- Coord. de Assuntos Legislativos e Remuneratórios
- Coordenadoria de Defesa das Prerrogativas
- Coordenadoria de Infância e Juventude
- Coordenadoria de Política de Proteção e Apoio à Pessoa com Deficiência
- Coordenadoria de Segurança da Amagis
- Comissões
- Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial
- Memorial da Amagis
- Escola da Amagis - Emajs
- Nutris e NAC
- Sede da Amagis
- Estatuto
- Convênios
- Amagis Mulheres
- Times de Futebol da Amagis
- Encontro da Magistratura Mineira
- Feira de Natal
- Eleição Amagis Triênio 2025-2027
- Comunicação
- Revista Decisão
- Revista MagisCultura
- Cartilha 'Desvendando o Autismo'
- Livro - Quatro Romances de Godofredo Rangel
- Livro "Memórias do Juiz mais antigo do Brasil" - Hermenegildo de Barros
- Cartilha de Defesa das Prerrogativas dos Magistrados
- Prêmio Amagis de Jornalismo
- Informativo Prestando Contas
- Publicações
- Jornal Decisão
- Informativo Saúde
- Notícias
- Amagis na Imprensa
- Programas de TV
- Vídeos
- Revista Magiscultura
- Revista AMAGIS Jurídica
- Homenagens
- Artigos
- Sentenças
- Discursos
- Curadoria - Livros e Filmes
- Turmas da Magistratura Mineira
- Comunicação
- LODJ
- Comunicação
- Colônias de Férias
- Serviços
- Amagis Saúde
- Ouvidoria
- Fale conosco
Pioneira no processo eletrônico, juíza Maura Angélica fala sobre sua carreira
28/03/2014 11h35 - Atualizado em 09/05/2018 15h56
Mãe de três filhos e avó de um neto, a juíza Maura Angélica Oliveira Ferreira é magistrada há 17 anos, tendo ainda advogado durante 18 anos, antes de ingressar na magistratura. Formada pela Faculdade de Direito da UFMG, e natural de Belo Horizonte, a magistrada está à frente, desde sua implantação, em 2005, de um projeto do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) de descentralização do acesso dos jurisdicionado à Justiça na capital, no bairro Barreiro, onde está instalado o Fórum Regional do Barreiro, que conta com três varas.
A magistrada é titular da 1ª Vara Regional do Barreiro e coordenadora do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania-Central de Conciliação-Unidade Barreiro, que é um setor por onde passam todas as causas antes de serem enviadas aos juízes, para se tentar uma conciliação entre as partes. Em entrevista à Amagis, na série especial do me da mulher, ela conta mais sobre seu trabalho e os desafios das mulheres, tanto na vida pessoal quanto profissional.
Na avaliação da senhora, quais são os maiores desafios das mulheres?
O maior desafio da mulher, tanto na vida pessoal quanto na profissional é, ainda, vencer aquele enorme tabu de que a mulher é inferior ao homem. A mulher tem que se desdobrar para demonstrar que ela capaz de fazer as mesmas coisas que um homem faz e ainda, às vezes, ganhar um salário menor. Ela enfrenta uma jornada de trabalho de oito horas, chega em casa e tem outra jornada de trabalho, como cozinhar, lavar, passar, cuidar dos filhos e até do marido, e esse trabalho não é valorizado. Ainda tem muitas mulheres que sofrem com a violência doméstica
A senhora acredita que a sensibilidade feminina traz elementos diferenciados em suas decisões como magistrada?
A sensibilidade feminina ajuda muito no exercício da profissão. Nós sabemos ser duras e fortes quando é preciso e, ao mesmo tempo, somos ternas e carinhosas quando isso é necessário. Precisamos dessa mistura para o exercício da judicatura, tanto na área criminal como na área de família.
Como foi o processo de instalação do Fórum Regional do Barreiro?
A descentralização de varas, com a criação do Fórum Regional do Barreiro, foi uma necessidade de se atender à população daquela região que, há muito, pedia por isso, visando à melhoria do serviço para o jurisdicionado, que não precisa se deslocar para a região central a fim de solucionar suas demandas. Temos no Barreiro dois defensores públicos e uma promotoria, o que ainda é pouco para o tamanho da população, pois atendemos a uma comunidade composta de cem bairros com cerca de quatrocentos mil habitantes. O projeto foi tão importante que a Ordem dos Advogados seção Minas Gerais (OAB-MG) criou uma subseção, próxima ao Fórum Regional, para atender aos inúmeros advogados que militam na região. O Fórum Regional Barreiro tem três varas, todas com competência para julgar causas Cíveis e de Família. Temos ainda o projeto pioneiro do TJMG que é o Processo Judicial Eletrônico (PJe), com o qual todas as ações são distribuídas virtualmente. Foi iniciado há cerca de dois anos, e eu fui a primeira juíza em Minas Gerais a receber, processar e encerrar um processo judicial eletrônico.