Um dos principais pontos da votação dizia respeito à isonomia dos magistrados. A emenda 31 foi aprovada, garantindo aos juízes o direito de receberem indenização em espécie pelos plantões, assim como já acontece com os desembargadores.
Também foi aprovada a emenda 201, designando que o suplente da Corte Superior do TJMG deverá obter um percentual de 20% dos votos alcançados pelo eleito.
A emenda 365 não pôde ser inserida na Lei de Organização e Divisão Judiciárias (LODJ), mas o Pleno aprovou o encaminhamento de um ofício ao presidente do Tribunal para que ele submeta à Corte Superior a proposição de um projeto de lei para o aumento da gratificação ou adicional de férias dos magistrados.
A emenda 370 foi aprovada, determinando que a devolução, transferência ou alienação de imóveis a qualquer entidade pública ou privada, em uso ou destinados à construção de edifícios para funcionamento de fóruns e do Tribunal, deve ser precedida de autorização do Tribunal Pleno. Na justificava para esta emenda, os desembargadores Nelson Missias, Doorgal Andrada e Herbert Carneiro citam o exemplo da recente devolução de um valioso terreno que serviria para a construção de uma nova sede do TJMG. Os desembargadores sustentam que não existem mais terrenos com as dimensões do que foi devolvido na área central de Belo Horizonte e que atos dessa magnitude devem ser divididos com o conjunto dos desembargadores.
A emenda 376 também foi aprovada, determinando que o presidente do Tribunal encaminhe à Corte Superior, no prazo de 180 dias, projeto de lei para instituir verbas para custeio do plano de saúde dos magistrados.
Veja aqui o original das propostas citadas acima.