Em entrevista coletiva, ele falou que as buscas continuam após peças que poderiam ser da aeronave terem sido avistadas a 2.500 km a sudoeste da Austrália.
Razak disse que já informou às famílias dos passageiros e tripulantes sobre a nova informação. Segundo ele, análises de imagens de satélite e novos dados mostram que a última posição do avião foi a oeste da cidade australiana de Perth.
O premiê não confirmou, entretanto, que os objetos avistados no mar nesta segunda por aviões chineses e australianos sejam os destroços do voo.
“Baseado em novas análises, concluiu-se que a última posição do MH370 foi no meio do Oceano Índico. Com muita tristeza eu devo informar que, de acordo com novos dados, o voo acabou no sul do Oceano Índico", afirmou Razak.
"Lamentamos profundamente que temos que assumir sem nenhuma dúvida que o voo MH370 se perdeu e nenhuma das pessoas a bordo sobreviveu. Nós devemos agora aceitar todas as evidências que sugerem que o avião caiu no sul do Oceano Índico", acrescentou o premiê.
Segundo o jornal “The Guardian”, foram ouvidos gritos e muito choro na sala onde os parentes dos passageiros estavam reunidos em Pequim. Uma mulher desmaiou ao receber a confirmação da queda do avião.
Buscas continuam
Uma aeronave australiana envolvida nas buscas pelo avião desaparecido da Malaysia Airlines avistou dois novos objetos nesta segunda, informou o primeiro-ministro australiano, Tony Abbott.
Abbott disse ao Parlamento da Austrália que um navio do país estava perto do local onde objetos, um deles circular e de cor verde acinzentada, e o segundo laranja e retangular, foram avistados. Ele disse esperar que os itens sejam recuperados em breve.