Os vencedores da 14ª edição do Prêmio Innovare vão ser anunciados hoje, 5, em Brasília. A premiação, apoiada pelo Grupo Globo, reconhece práticas que contribuem para modernizar a justiça.

Assita ao vivo a premiação no site do Prêmio Innovare.

De um lado, jovens vulneráveis, moradores de abrigos ou cumprindo medidas socioeducativas, precisando de uma ajuda para entrar no mercado de trabalho. De outro, instituições públicas de Justiça, empresas e entidades dispostas a ajudar. E eles viraram jovens aprendizes. Mais de 400 já foram contratados, no Rio de Janeiro. O projeto é um dos finalistas na categoria tribunal.

“Dizem que vão construir uma nova história, vão escrever uma nova história, que a mãe está muito feliz. Eles receberam as carteiras de trabalho assinadas, eles choraram. Ficaram extremamente emocionados porque é um ato muito simbólico. Significa que ele é trabalhador, ele não bandido, ele é alguém, ele pode crescer naquela empresa e ter um trabalho que o dignifique”, diz Vanessa Cavalieri Felix, juíza do TJRJ.

E quando a comunidade e Defensoria Pública atuam juntas, definindo prioridades? É assim a ação em Fortaleza. E a pedido da população, desde abril a Defensoria começou a atuar também nos fins de semana. A prática é finalista na categoria Defensoria Pública.

“Nós observamos que muitas ações não dependem efetivamente de recursos financeiros, mas de mudança de direcionamento, de atuação da instituição. Algumas áreas que devem ser priorizadas”, explica Mariana Lobo, defensora pública geral CE.

São 12 finalistas em seis categorias. Os vencedores serão anunciados nesta terça-feira, durante uma cerimônia no Supremo Tribunal Federal. Essa é a 14ª edição do Prêmio Innovare. E durantes todos esses anos, as práticas vêm sendo replicadas em todo o Brasil, ajudando cada vez mais o cidadão a ter acesso à Justiça.

“É uma forma de valorizar iniciativas que trazem melhorias importantes para o sistema. Inciativas inovadoras, que podem fazer com que o sistema funcione melhor para o cidadão, na perspectiva de fazer com que ele seja melhor entendido no seu desejo de buscar a justiça”, afirma Sergio Renault, diretor-presidente do Instituto Innovare.

Fonte: Globo