Durante sessão do Órgão Especial do TJMG, realizada nesta quarta-feira, 14, o presidente da Amagis, desembargador Alberto Diniz, fez uso da palavra antes da votação de matéria administrativa, que tratou da minuta de Resolução que regulamenta o teletrabalho entre magistrados e servidores do Tribunal de Justiça. Alberto Diniz defendeu a regulamentação do teletrabalho. De acordo com ele, a Amagis recebeu muitas sugestões e todas elas foram encaminhadas à Presidência do Tribunal. Através de estudos, foi elaborada a minuta de resolução para regulamentar o teletrabalho dos magistrados. “O novo normal impõe à Magistratura, de certa forma, uma nova dimensão de trabalho”, afirmou o presidente da Amagis.
A desembargadora Sandra Fonseca, superintendente de Gestão do Trabalho à Distância do TJMG, também fez uso da palavra e, convergindo com a Associação, defendeu o teletrabalho dos magistrados. Sandra Fonseca destacou a Resolução 343, do CNJ, que institui condições de trabalho especiais para magistrados e servidores e tem um capítulo próprio na modalidade de trabalho remoto. Além disso, a magistrada falou ainda sobre a isonomia com a Justiça Federal, que já atua com teletrabalho para magistrados. De acordo com ela, é necessário que se tenha cautela e que haja verificação da regularidade do trabalho, mas é extremamente importante que se inicie as discussões em torno do teletrabalho para os magistrados.
A votação teve início e o corregedor-Geral de Justiça, desembargador Agostinho Gomes de Azevedo, pediu vista. A sessão foi transmitida ao vivo pelo site da Amagis.