Eles fizeram uma concentração no Salão Negro do Congresso Nacional, onde entregaram um manifesto aos presidentes da Câmara, Marco Maia, e do Senado, José Sarney. Em seguida, eles saíram em caminhada democrática até a Praça dos Três Poderes e, de lá, até a sede do Supremo Tribunal Federal, onde uma comissão foi recebida pelo presidente da Corte, ministro Cezar Peluso.
“O Dia de Mobilização da Magistratura nacional é uma realização não de uma administração, não de um segmento, mas de todos, que não depende de convicções pessoais ou regionais, depende apenas do reconhecimento de uma realidade que é penosa para a magistratura brasileira. Penosa, porque não temos condições adequadas de trabalho; não temos segurança adequada nos fóruns, segurança adequada para os magistrados em situação de risco e uma política de subsídio que assegure o poder de compra. Isso é brincar com a cidadania, é brincar com a democracia. O juiz é o guardião da democracia, guardião da cidadania e, se ele for aviltado, igualmente serão aviltadas a democracia e a cidadania”, advertiu Bruno Terra Dias, após o encontro que reuniu os presidentes das associações estaduais de magistrados e a Diretoria Executiva da AMB, na sede social da Amagis/DF.
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