A direção do TJMG, o presidente da Amagis, desembargador Maurício Soares, e a superintendente da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comsiv), desembargadora Kárin Liliane de Lima Emmerich e Mendonça, fizeram hoje, 2, uma visita às novas instalações das quatro varas especializadas em julgar os feitos previstos na Lei Maria da Penha, no Fórum Lafayette, em Belo Horizonte.

Juizados

Autoridades descerraram a placa de inauguração das novas instalações

O presidente do TJMG, desembargador Geraldo Augusto, foi representando pelo corregedor-geral de Justiça, desembargador André Leite Praça. Em pronunciamento, o corregedor ressaltou as melhorias trazidas com as novas instalações dos juizados e parabenizou todos os envolvidos que não poupam esforços na luta pelo fim da violência doméstica e familiar e pela valorização da mulher na sociedade.

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A desembargadora Kárin Emmerich falou sobre a alegria e a emoção de mais uma conquista, fruto de uma luta da Comsiv e do TJMG, que tem o objetivo de dar voz às mulheres. Sobre as novas instalações dos Juizados, a magistrada destacou a estrutura maior e mais ampla para o atendimento às vítimas de violência. De acordo com ela, o espaço físico é essencial para que a sociedade perceba a importância de, cada vez mais, dar visibilidade à causa e voz às mulheres. “Cada passo que caminhamos nessa luta faz prevalecer o princípio da dignidade da pessoa humana, eleva os níveis de eficácia dos provimentos jurisdicionais e se traduz em uma verdadeira política pública de enfrentamento do quadro da violência doméstica e familiar”, disse.

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Além das autoridades citadas acima, também compareceram à solenidade a vice-corregedora-geral de Justiça e 3º vice-presidente eleita do TJMG desembargadora Mariangela Meyer; a superintendente-adjunta da Comsiv, desembargadora Maria Luiza de Marilac; superintendente administrativo adjunto do TJMG, desembargador Carlos Henrique Perpétuo Braga; desembargadora Shirley Fenzi Bertão; diretor do foro da Comarca de Belo Horizonte, juiz Marcelo Fioravante; juízes do Juizado de Violência Doméstica e Familiar do Fórum Maria Aparecida Consentino Agostini; Richard Fernando da Silva; e Roberta Chaves Soares; juízes auxiliares da Presidência do TJMG, Carlos Donizetti Ferreira e Thiago Colnago; juízes auxiliares da Corregedoria Geral de Justiça, Guilherme Lima Nogueira da Silva; Henrique Marinho e Simone Saraiva de Abreu Abras; Soraya Hassan Baz Lauar; além de membros do MPMG, magistrados, advogados, militares e servidores.

Juizados

As antigas 13ª, 14ª, 15ª e 16ª Varas Criminais de Belo Horizonte, especializadas no combate à violência doméstica, funcionam, desde o dia 2 de abril, no Fórum Lafayette, e agora são denominadas 1º, 2º, 3º e 4º Juizados de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher. Além da mudança no nome, os juizados passaram a ter também competência cível para algumas matérias. Nas ações e processos decorrentes da prática de violência, o juiz poderá homologar acordos entre as partes nos casos de decretação de separação judicial, divórcio e dissolução de união estável, partilha de bens, extinção de condomínio dos bens do casal, guarda e visita dos filhos e alimentos. Segundo informações do TJMG, tramitam nos quatro juizados mais de 23 mil feitos, entre ações penais, inquéritos, medidas protetivas.