"É imperioso que manifestemos nossa adesão aos novos tempos, o tempo das respostas e das soluções aos problemas apresentados e, seguidamente, ignorados. De tão represadas, as demandas do passado se acumulam às da atualidade e sufocam a realidade presente. Não há mais razão, nem nos é dado o direito, para adiar as realizações com as quais estamos comprometidos", advertiu Herbert Carneiro.
Segundo o magistrado, o Judiciário, como os outros dois Poderes, e todas as outras instituições do País precisam acordar também, para refletir sobre seu papel e responsabilidade sociais. "Não existimos por nós mesmos, temos uma razão de ser e os destinatários finais de nossas ações são a cidadania e a democracia. Se não entendermos isso, ficaremos atados às práticas ultrapassadas que, historicamente, afastam o Judiciário, no tempo e na distância, do cidadão e da sociedade".
O presidente da Assembleia Legislativa de Minas, deputado Dinis Pinheiro, também proferiu palestra.