O presidente da Amagis, desembargador Maurício Soares, esteve nesta quarta-feira, 29, no Fórum de São Lourenço, no Sul de Minas Gerais, para prestar irrestrito apoio aos magistrados e servidores da Comarca após o ataque a tiros ocorrido na madrugada da última segunda-feira, 27. No atentado, foram feitos cinco disparos que atravessaram o prédio e foi deixado um bilhete associando o ato a uma facção criminosa.
"Estamos em contato permanente com a Polícia Militar, a Polícia Civil e o Cesi (Centro de Segurança Institucional), do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, para que todas as providências sejam tomadas a fim de garantir a segurança de magistrados, servidores e frequentadores do Fórum. A Amagis e o poder público não se intimidarão com ameaças e se manterão firmes na defesa do Estado de Direto e da Justiça", afirmou Maurício Soares.
O diretor do foro da Comarca, juiz Fernando Antônio Junqueira, agradeceu o apoio e o auxílio prestados pela Amagis e afirmou que a visita do presidente da Associação reforça a preocupação da instituição com a segurança dos magistrados de São Lourenço. Ele ressaltou a necessidade de se estender a vigia armada para o período diurno, já que atualmente o Fórum conta com esse tipo de serviço apenas durante a noite, quando não há frequentadores no prédio. "Nota-se uma preocupação muito grande com o patrimônio, mas uma certa falta de atenção com as pessoas que transitam no fórum durante todo o dia. Por isso, é imprescindível reforçar a segurança", declarou o juiz.
O diretor da Seccional da Amagis em São Lourenço, juiz Fábio Garcia Macedo Filho, destacou que a presença do presidente da Associação é um alento a todos os magistrados neste momento delicado que vivenciam na Comarca. "A visita do presidente Maurício Soares nos dá a certeza de que os juízes de São Lourenço estão sendo apoiados, e isso nos traz um conforto muito grande", afirmou. Fábio Filho disse ainda que a ação audaciosa dos criminosos é uma afronta e uma agressão ao Poder Judiciário e assegurou que os juízes continuarão, de forma segura e independente, a exercer suas funções e cumprir sua missão de pacificar os conflitos sociais.
Nota
Em nota pública divulgada na segunda-feira, o presidente da Amagis afirmou que, mais do que uma ocorrência de violência, o ataque é um atentado à Justiça e ao Estado de Direito e precisa ser exemplarmente coibido e punido, sejam quais forem seus autores. Leia aqui a nota.
A nota teve repercussão na imprensa nacional. Clique para ler.