A presidente da Amagis, juíza Rosimere Couto, recebeu, nesta segunda-feira (28/4), a visita da presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 3ª Região (Amatra3), juíza Anaximandra Abreu. O diretor de Esportes da Amagis, desembargador Maurício Pinto Ferreira, também participou da reunião.
Durante o encontro, conversaram sobre temas de interesse comum às duas entidades, como projetos institucionais voltados à valorização das carreiras, iniciativas conjuntas que beneficiem as respectivas classes e o fortalecimento da representatividade feminina no Poder Judiciário. A troca de experiências reforçou o compromisso com a construção de um Judiciário mais forte, inclusivo e conectado às necessidades de seus associados.
Na ocasião, a presidente da Amagis concedeu entrevista para a revista institucional da Amatra3, abordando sua trajetória na Magistratura, a histórica eleição como a primeira mulher a presidir a Amagis em seus 70 anos de existência e a importância da promoção da equidade de gênero no ambiente jurídico.
A juíza Rosimere Couto destacou que o encontro reforça os elos entre as entidades e representa a união das magistradas e magistrados de Minas Gerais. "O diálogo e a parceria entre as associações são valorosos para a defesa das prerrogativas, o fortalecimento da classe e a construção de um Judiciário mais justo e eficiente. A união e a colaboração mútua devem sempre nortear nossa atuação. E receber a juíza Anaximandra é uma satisfação muito grande e um símbolo dos avanços que temos conquistado na busca pela equidade de gênero”, afirmou a presidente da Amagis.
A presidente da Amatra3 também falou sobre a importância do encontro e o simbolismo de ter mulheres à frente das duas entidades. “Estou muito feliz de estar presidindo a Amatra3 em um período em que também temos a primeira mulher à frente da Amagis e, no âmbito do meu Tribunal Regional do Trabalho, uma presidente mulher (desembargadora Denise Alves Horta). Isso demonstra que estamos caminhando para ocupar, cada vez mais, espaços de liderança. Precisamos mostrar a força feminina, evidenciando que não há diferença entre homens e mulheres na Magistratura, e que a busca pela equidade de gênero deve ser contínua", afirmou.
Sobre a da parceria entre as instituições, a presidente da Amatra3 ressaltou: "A defesa das prerrogativas dos magistrados, tanto no âmbito individual quanto coletivo, é um interesse comum. A Magistratura é una, e precisamos estar unidos para enfrentar desafios e lutar por avanços”, finalizou.