O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Ricardo Lewandowski, assinou nesta terça-feira (24/3) portaria que cria o Conselho Consultivo formado pelos Tribunais de Justiça de todo o País. O órgão terá o papel de auxiliar a Presidência do CNJ nas tomadas de decisões administrativas que impactam o funcionamento da Justiça Estadual.

STF-Presidente

O anúncio da criação do Conselho Consultivo com a participação dos presidentes dos Tribunais de Justiça dos estados foi feito no dia 16 de março, durante o encerramento do 102º Encontro do Colégio Permanente de Presidentes de Tribunais de Justiça, realizado em Belo Horizonte (MG). Na ocasião, o ministro Ricardo Lewandowski destacou a necessidade de ampliar o diálogo para a análise de matérias relacionadas à Justiça Estadual e à magistratura.

“Com isso, valorizaremos a Justiça Estadual e tenho certeza de que as soluções e decisões do Conselho Nacional de Justiça com relação a este ramo do Judiciário serão mais corretas e consentâneas com os anseios dos que nela labutam”, afirmou o presidente do CNJ.

Com o objetivo de ampliar o diálogo do CNJ com os integrantes do Poder Judiciário, o ministro Ricardo Lewandowski também assinou portaria criando o Conselho Consultivo para assessoramento na análise de assuntos de interesse da magistratura nacional. O novo órgão vai auxiliar a Presidência do CNJ no tratamento de propostas administrativas que envolvam juízes e será formado pelos presidentes da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra).

Os dois órgãos consultivos terão um papel de assessoramento, com a missão de fornecer subsídios e auxiliar no debate que antecede às decisões administrativas a serem tomadas pela Presidência do CNJ.

Prioridades – O Conselho Consultivo formado pelo Tribunais de Justiça dos estados será composto pelos integrantes ativos do Colégio Permanente de Presidentes de Tribunais de Justiça. Uma das prioridades desse grupo será a proposição de ações voltadas à saúde de magistrados e servidores. O órgão de assessoramento também deve contribuir para as discussões no âmbito da Política Nacional de Atenção Prioritária ao Primeiro Grau de Jurisdição.

Foto: Gil Ferreira / CNJ
Fonte:CNJ