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O presidente do TJMG, desembargador Joaquim Herculano Rodrigues, foi homenageado hoje, 25, no início da sessão do Órgão Especial, a última de sua gestão.

Em nome do Tribunal, o 1º vice-presidente, desembargador Almeida Melo, destacou a trajetória do desembargador Joaquim Herculano na presidência, ressaltando duas realizações que, de acordo com Melo, notabilizaram sua gestão presidencial.


A criação do Fundo do Judiciário, de acordo com Almeida Melo, "foi uma atitude afirmadora da autonomia administrativa e financeira do TJ, prevista na CF, mas tímida neste Tribunal e na Justiça brasileira, sendo relevante a exceção que o governo de Vossa Excelência possibilitou para Minas Gerais", disse.

A segunda realização destacada por Almeida Melo, durante seu discurso, foi a aquisição do imóvel da Afonso Pena, 4001, para consumar a unidade da base física do Tribunal. “É um projeto de longo prazo, pois implica construção de duas torres em um dos terrenos mais valorizados da capital mineira. Mas o importante é que Vossa Excelência criou condições em um contexto econômico bastante adverso para a efetivação desta aquisição tão preciosa, que representará, na prevista redução das necessidades do espaço físico, a converção em realidade do sonho de nos tornarmos todos irmãos”, afirmou. Características pessoais como amabilidade fraternal, franqueza, clareza e sua capacidade incomum de articular bem, também foram citadas pelo desembargador em homenagem ao presidente Joaquim Herculano. O filho do desembargador também registrou sua homenagem ao pai, em nome de toda a família.

Joaquim Herculano agradeceu as palavras a ele dirigidas e destacou que todos os avanços conquistados em sua gestão foram frutos do esforço dos dirigentes do Tribunal, magistrados e servidores. “Olho para o passado com profunda gratidão e tenho um carinho muito especial pelos colegas desembargadores e desembargadoras, com os quais aprendi muito, compartilhei decisões, dúvidas, alegrias e tristezas. Estes dois últimos anos foram os mais desafiadores. O exercício do cargo de presidente sempre tem mais a ensinar. Encerro essa gestão com a consciência do dever cumprido”, disse o magistrado, destacando que “algumas sementes foram plantadas mas é preciso cuidar dessa grande instituição que é o Judiciário”, concluiu.