O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, desembargador Almeida Melo, participou, no último dia 20 de outubro, em Brasília, do encontro entre o presidente do Tribunal Superior Eleitoral e presidentes dos 15 TRE´s de estados onde haverá segundo turno.

Na ocasião, o desembargador Almeida Melo apresentou sugestões para que a Justiça Eleitoral seja melhor aproveitada, “como administradora do processo e não somente como tribunal contencioso” e também para que a urna eletrônica seja utilizada em seu potencial máximo. Ele defendeu a digitalização, a curto prazo, do cadastro eleitoral, com capacidade de atualizar-se e servir de referência para os diversos setores do Serviço Público.

O dirigente mineiro também sugeriu estudos para que se viabilize através da urna eletrônica o voto em separado dos brasileiros que desejem votar em trânsito, dando uma nova dimensão ao voto, “para que não seja apenas dever, mas principalmente exercício entusiasta de poder”.

O objetivo do encontro, como afirmou o presidente do TSE, ministro Carlos Ayres Britto, foi avaliar o primeiro turno e fazer prognósticos para o segundo turno, no próximo dia 26, quando 30 cidades, sendo 11 capitais, escolherão seus prefeitos. Em Minas Gerais, além de Belo Horizonte, haverá segundo turno em Contagem, Juiz de Fora e Montes Claros.

De acordo com o presidente do TRE, a expectativa para o segundo turno é que os resultados sejam conhecidos ainda mais cedo do que no primeiro turno, quando a totalização em Belo Horizonte foi concluída às 20h52m. O próprio presidente havia previsto o resultado final na capital para as 21 horas. Às duas horas da madrugada do dia 6, estavam totalizadas as eleições em 851 municípios. Em apenas duas cidades, a totalização ocorreu por volta das 5:40 da manhã.

Ele fez uma avaliação positiva das eleições que ele administrou nos 853 municípios mineiros. “Várias são as minas, desde a pujança desenvolvimentista de Belo Horizonte, Betim, Contagem, Juiz de Fora, Montes Claros, Pouso Alegre e Uberlândia, até a região pobre do Jequitinhonha e os grotões a que se referiu Tancredo Neves”. Por isso, o processo eleitoral de Minas Gerais é “atípico e mais complexo”. Ele destacou a colaboração dos mesários, servidores e juízes eleitorais e da Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Civil, do Governo do Estado e dos governos municipais, “que, quando requeridos, foram atentos e resolutos para com a Justiça Eleitoral”.

Fonte: TRE-MG