“A eleição em Minas Gerais ocorreu de forma tranquila para a população, mas com muito trabalho para o TRE” – assim sintetizou o desembargador Geraldo Augusto, presidente do TRE de Minas, ao fazer um balanço do processo eleitoral no Estado. A avaliação foi feita pelo desembargador logo após acompanhar a apuração simbólica do primeiro boletim de urna, no Colégio Loyola, na 34ª Zona Eleitoral de Belo Horizonte.

Mais de 600 representações foram protocoladas para julgamento no TRE, enquanto em 2010 esse número ficou em torno de 400, na comparação com o mesmo período. Em seu pronunciamento, o desembargador lembrou que a eleição é parecida com jogo de futebol, e os candidatos não devem querer ganhar no “tapetão”.

O desembargador ressaltou ainda que o grande número de panfletos nas ruas de Belo Horizonte, no dia da votação, é antes de tudo uma questão de educação dos candidatos. “O próprio eleitor, vendo o papel no chão, não vai votar nele e o candidato perde na urna, seu maior castigo”.

Pela primeira vez em uma eleição geral, não foi utilizada nenhuma cédula de papel em Minas Gerais, assim como ocorreu em 2012. No Estado, foram substituídas 199 urnas, representando 0,4% do total. Em Belo Horizonte, foram 45 substituições, representando 1,02%.

Em termos de segurança, também a eleição não apresentou maiores problemas. O presidente do TRE ressaltou que ficou “muito satisfeito com serviço excelente dos servidores do Tribunal e mais ainda com o trabalho do cidadão que veio nos ajudar, o mesário”. O desembargador agradeceu, ainda, os profissionais da imprensa “que ajudaram com a informação direta, aberta e clara com o cidadão eleitor”.

No encerramento da sessão de julgamento, às 18 horas, o presidente também ressaltou o trabalho do Gabinete Institucional de Segurança, coordenado pelo TRE e integrado também pelo Ministério Público, Secretaria de Defesa Social e Polícias Militar, Civil e Federal. “Não teríamos esse resultado sem o trabalho do Gabinete”, afirmou.

Fonte: TRE-MG